Por Edmar Lyra
A ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, durante toda fase de pré-campanha surgiu como a grande novidade na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. Gestora bem-avaliada, Raquel estava voando em céu de brigadeiro por ser a única mulher na sucessão de Paulo Câmara, porém já faz um tempo que a sua postulação perdeu um pouco do encanto de outrora.
Isso aconteceu porque ela deixou de ser a única mulher na disputa, e dividiu os holofotes com a deputada federal Marília Arraes, última a ingressar na disputa após oficializar filiação ao Solidariedade. A partir de então, muitos começaram questionar a competitividade do projeto de Raquel, em que pese seja uma excelente postulante, precisará produzir um fato novo para voltar a ter o apelo eleitoral de quando estava reinando sozinha na condição de única mulher no páreo.
Outra demanda que a classe política tem apontado sobre Raquel Lyra é o pouco diálogo que ela vem estabelecendo com deputados, prefeitos e outros atores. Antes atribuía-se essa ausência ao fato de ter que dividir suas articulações de pré-campanha com a gestão em Caruaru, mas com quase um mês longe do cargo esse panorama não teria modificado.
A situação de Raquel Lyra está longe de ser incontornável, pois ela tem atributos que a credenciam para o jogo, mas será preciso um freio de arrumação e uma espécie de reposicionamento estratégico na sua pré-campanha para continuar eleitoral e politicamente atrativa para a disputa de outubro.
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