quarta-feira, 27 de abril de 2022

Raquel cobra atitude do Governo PSB sobre situação do metrô e minimiza a quem administra a CBTU, o governo Bolsonaro

 

Foto: Divulgação

A pré-candidata ao Governo do Estado pelo PSDB, a ex-prefeita Raquel Lyra criticou a omissão do Governo Estadual em relação ao colapso enfrentado pelo metrô que atende a capital pernambucan e a Região Metropolitana do Recife e minimiza as cobranças ao governo federal, que comanda a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). De acordo com a tucana, a gestão do PSB não toma uma atitude concreta em relação aos problemas do transporte público.

“Do jeito que está não dá mais para ficar. O metrô do Recife está mais do que sucateado, está inviabilizado, e o governador Paulo Câmara assiste a tudo de braços cruzados”, afirma Raquel, para quem a decisão de encontrar uma solução para o metrô exige capacidade política e de gestão, “o que claramente tem faltado ao Governo do PSB”.

Raquel ainda lembrou que a CBTU já cobrou publicamente uma dívida ao governo Paulo Câmara (PSB), que hoje pode estar em torno dos R$ 200 milhões, e sobre a qual o Estado não se pronuncia. A pré-candidata se isentou de fazer uma crítica mais dura ao governo Jair Bolsonaro (PL), que, além de ser responsável pelo órgão, indicou Carlos Ferreira para a superintendência da CBTU Pernambuco. Ferreira é aliado de primeira hora do pré-candidato ao Governo, ex-prefeito Anderson Ferreira (PL).

Outro ponto que a tucana esqueceu é que em 2016 e 2017, durante o governo Michel Temer (MDB), a CBTU, órgão ligado ao Ministério das Cidades, teve comando indicado pelo presidente nacional do PSDB, o ex-ministro Bruno Araújo e que um colapso no sistema de transporte público não acontece da noite para o dia.

“O Governo do Estado provavelmente vai responder que já tem estudos sendo feitos, mas o que gente vê é que nada acontece. Cadê as propostas de solução? Enquanto isso a gente vê metrô parar, incendiar, ser inseguro, sujo, quente e lotado. Só falta o candidato do governo dizer agora que é preciso fazer um pacto pelo metrô e pelo transporte público”, concluiu Raquel.

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