sábado, 29 de março de 2025

Moraes concede prisão domiciliar à mulher que pichou "perdeu, mané"

Débora Rodrigues dos Santos é ré no STF por participar dos atos de 8 de Janeiro

Por: Metrópoles

Moraes impôs algumas medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de utilização de redes sociais (foto: Joedson Alves/Agencia Brasil )

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) substituiu, nesta sexta-feira (28/3), a prisão preventiva da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, presa por ter pichado com batom a estátua “A Justiça” durante os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro, para prisão domiciliar.

Todavia, Moraes impôs algumas medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de utilização de redes sociais, proibição de comunicar-se com os demais envolvidos no 8 de janeiro, proibição de concessão de entrevistas a qualquer meio de comunicação, incluindo jornais, revistas, portais de notícias, sites, blogs, podcasts e outros, sejam eles nacionais ou internacionais, salvo mediante expressa autorização do STF e a proibição de visitas, salvo de seus advogados regularmente constituídos e com procuração nos autos e de seus pais e irmãos, além de outras pessoas previamente autorizadas pela Corte.

Perseguição escancarada – A decisão do ministro Alexandre de Moraes de puxar para o STF o inquérito contra Gilberto Kassab, após tê-lo enviado para a Justiça Eleitoral em 2019, evidencia mais um movimento questionável da Corte e reforça a percepção de perseguição política. A mudança de entendimento sobre o foro privilegiado, que agora permite manter processos no Supremo mesmo após a saída do cargo, ocorre justamente após Kassab declarar apoio à anistia dos presos do 8 de janeiro, alinhando-se a Jair Bolsonaro. O timing da decisão levanta suspeitas sobre sua motivação, evidenciando um cenário onde a Justiça parece agir seletivamente conforme os interesses políticos do momento.

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