Por Givaldo Calado de Freitas*
Ela bem que poderia se chamar assim:“Tereza Guerreira”. Mas era, formal e juridicamente, Resende. Ou seja: Resende, de capa. De fachada. Guerreira, de conteúdo. Intrinsecamente, guerreira. Dos pés à cabeça.
Não conhecia temores, dificuldades, imbróglios... Ela ia em frente e, quando a gente menos esperava, tudo estava pronto e acabado. Ao gosto dos fregueses. Fregueses? Não! Dos amigos e amigas. Que eram tantos.
Inteligência afiada e disponível a qualquer desenlace, deixava a todos que lhe confiava uma tarefa em estado de tranquilidade e segurança. Porque sabiam estar em boas mãos.
Aqui, em São Paulo, já faz dias. De repente, soube da notícia. Não. Não é possível. Aquele monumento? É de não se querer se acreditar. Não! Definitivamente, não!
Volto a mim: “Ah! É a vida! A vida que a divindade nos concedeu. A vida que a divindade nos tira. Para viver outra vida pertinho dela. Em aconchego, esse perpétuo. É a vida!”
Consternado. Vejo-me. Consternado. Encontro-me. Consternado. É a palavra que me vem à mente, e, nesse estado, repasso a triste notícia aos amigos e amigas de Tereza.
A notícia me dera Emília, quando finalizo algumas palavras em saudação ao nosso Governador de Lions Internacional que, a partir de quinta-feira, visita meus dois Clubes do coração - Lions Clube Cidade das Flores e Lions Clube de Garanhuns. O primeiro que fundei, com tanto amor e dedicação, enquanto Governador.
A mim nunca faltou. Penso que a ninguém, também. De dentro e de fora do Leonismo.
A par desses atributos intrínsecos a uma grande Leão, Tereza era discreta, honesta e inteligente no trato com as pessoas, particularmente, quando em seus negócios. Que cuidava com grande zelo e dedicação e, sobretudo, grande amor. Ao negócio em si. E a quem se destinava: seus incontáveis clientes. Que preferia chamar de amigos e amigas.
Que Deus a receba, em seu repouso eterno.
· * Figura pública. Empresário.
* Crônica redigida em 22.03.2017.
Deus à tenha
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