quarta-feira, 2 de maio de 2018

Um irmão do senador Armando Monteiro é condenado pela Justiça Federal por gestão fraudulenta


Um irmão do senador Armando Monteiro e outro do ex-prefeito de Lajedo, Antônio Dourado, foram condenados pela Justiça Federal, no Recife, a nove e oito anos de prisão, por gestão fraudulenta do Banco Mercantil de Pernambuco, entre 1990 e 1995.
A notícia veio à tona esta semana, divulgada por alguns sites e logo espalhada nas redes sociais.
Confira a informação:
O empresário e investidor Eduardo Queiroz Monteiro, dono do grupo EQM – que entre outras empresas possui fazendas e o jornal Folha de Pernambuco – foi condenado pela Justiça Federal no Recife a nove anos de prisão pela prática de crime de gestão fraudulenta.
Entre 1990 e 1995, o então Diretor Superintendente do Banco Mercantil, Eduardo de Queiroz Monteiro, de acordo com a denúncia, liderou um esquema de fraudes dentro do Banco em que além do desvio e apropriação indevida de dinheiro, os envolvidos também passavam falsas informações contábeis ao Banco Central, gerando prejuízo para o BACEN e causando intervenção no Banco Mercantil.
Nesse esquema, os correntistas também foram prejudicados. O dinheiro que deveria ser depositado em contas correntes na verdade era aplicado em CDBs sem consentimento dos correntistas.
Quando a intervenção ocorreu (11/08/1995), mais de R$ 4 milhões não estavam realmente no Fundo Mercantil de Renda Fixa de Curto Prazo, o que ajudou na formação de um caixa ilegal.
Ainda de acordo com os autos do processo, foram realizados também empréstimos falsos, conferidos a funcionários mas que na verdade eram destinados ao então Diretor, em um total de R$ R$3.861.313,60.
No processo, a Juíza Federal responsável pelo caso cita que a razão da prática dos delitos, ao que tudo indica, foi a ganância e a vontade de lucro fácil. Acrescenta também que os envolvidos demonstraram inclinação evidente à prática de crimes. Além do ex-diretor, também foram condenados o ex diretor financeiro Antônio Dourado Cavalcanti Filho, condenado a oito anos em regime fechado, e Manoel Balbino de Lima Filho, condenado a seis anos e oito meses de reclusão.
 Segundo o advogado de Eduardo, Bruno Lacerda, já foi interposto o recurso de apelação. O advogado tem firme convicção de que a decisão será revertida.
*Fonte: www.colunaesplanada.com.br/

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