* Givaldo Calado de Freitas
Terça-feira (24). Mais um dia de uma série de dez do Festival de Inverno de Garanhuns. Chego em casa, já passa das 22 horas, depois de um dia inteiro de trabalho.
Hoje, quem pergunta sou eu: E hoje? Vou ao FIG? A noite nada convidativa devido à chuva e ao frio com os termômetros marcando 14/15 graus, mas com uma sensação térmica de bem menos, por conta da chuva que não para, e do forte vento que maltrata as pessoas. Mas digo a mim mesmo: Vou! Já, já, acaba o FIG e, agora, só no próximo ano. Ainda bem que, entrementes, teremos outros festejos na cidade como a Magia do Natal. Que, incrível, já se aproxima. E que recebe milhares em seus
50 e tantos dias com 08 finais de semana.
Então vou, até por fidelidade a tradição de minha presença nos dias a dia dos Festivais de Inverno de Garanhuns. E, depois, pela multicultura que protagoniza e encerra: verdadeira e imensa paixão. E, ainda, porque gosto.
De mim a mim, tenho repetido, faz anos, que quando chega essa época Garanhuns é mais Garanhuns, quer por conta do encanto de sua garoa, quer por conta do exercício de sua maior vocação: o receptivo fidalgo com o receber carinhoso.
E, de mais a mais... Ah! Ademais, hoje é noite de Nando Azevedo, de Petrúcio Amorim (que, um dia, esteve em minha casa, levado por sua irmã, Tânia, de saudosa memória), do grande Santana. Forrozeiro sem par.
“Eu dei um beijo,
Eu dei um beijo,
Eu beijei Ana Maria”
E
“Ela era miudinha
Botei seu nome
Tamborete de forró”
E mais
“Se tu quiser
Eu invento um vento pra ventar o amor
Uma chuva bem chovida para chover pé de fulô”
Eu bem não ia ao FIG, hoje, mesmo que amanhã, cedinho, tenha que estar com os meus dois olhos bem abertos para conferir o café PALACE.
Ah! Não. Eu bem não ia...
E, na saída. “Ah! Eu vi. Você é forrozeiro”, era a conversa.
Disse a mim mesmo: “Vala-me Deus”. E saí correndo como o diabo corre da cruz.
* Acadêmico. Figura Pública.
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