quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Enquanto isso, em Garanhuns.

Por: Sandro Gama/Recife/Pe


O frisson do momento é a união de dois partidos concorrendo à prefeitura.

A revolta e a crítica são voltadas para o fato do candidato à prefeito, no passado, ter sido um dos inquisidores dos principais líderes do partido do escolhido para ser seu vice.
Na verdade, sempre esteve no campo contrário, inclusive apoiou explicitamente e efetivamente atos contra esses líderes.

E como nada é tão ruim que não possa piorar, o apoio do partido do vice à candidatura do aspirante à prefeitura, foi imposto, foi definido na Capitá, chegando inclusive, a rifar na marra a candidatura do que hoje é o candidato à vice.

Realmente, motivos à crítica é o que não falta.

Acontece que a maioria das críticas que tenho visto vem de eleitores declarados de uma candidatura onde o candidato à prefeito e o seu principal apoiador, possuem uma relação histórica pior, mas muito pior, em relação às desavenças que a da outra chapa. Ofensas no campo pessoal, críticas contundentes na esfera administrativa, partidos com históricos antagônicos, coisa que pelo menos os outros não têm.

E, para não dizer que não falei das mesmas flores da cidade das flores, o candidato do principal apoiador, inclusive já anteriormente declarado, seria o seu vice, que teve a sua candidatura rifada com a imposição do líder para apoiar o seu outrora desafeto e opositor. E aí também ganhou a vice.

Aí, qual a coerência?

A nova chapa anunciada é acusada por muitos, inclusive, de ser mais do mesmo e servir apenas à conveniência. Mas...

Grosseiramente falando, para mim, fizeram merda.

Só que a mais nova fede menos.

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