Por Edmar Lyra
Faltando exatamente vinte dias para o fim do prazo de filiações, não há mais nenhuma dúvida no meio político quanto aos partidos que irão conseguir montar suas chapas proporcionais. Na Frente Popular, para deputado federal, apenas a federação composta por PT, PCdoB e PV, o PSB, o PP e o Republicanos devem montar chapa, pois teriam votos suficientes para eleger representantes para a Câmara dos Deputados. Para a Assembleia Legislativa de Pernambuco, o quadro se repete, com as mesmas chapas com chances de eleger representantes, com dúvida apenas quanto ao número de parlamentares.
Na oposição, por sua vez, apenas a federação PSDB e Cidadania, de Raquel Lyra, o PL de Anderson Ferreira e o União Brasil de Miguel Coelho farão chapas tanto para a Câmara quanto para a Alepe. Correndo por fora para federal estariam Avante na Frente Popular e Podemos na oposição, mas sem segurança efetiva de que elegerão representante em Brasília. Para estadual, apenas a federação Rede/PSOL deverá emplacar um representante além destas chapas por ter as Juntas e a vereadora Dani Portela, ambas do PSOL, que deverão garantir uma vaga.
Com isso apenas sete chapas para federal têm a segurança de eleger representantes, quatro na base governista, e três oposicionistas, para estadual o quadro se repete com o adendo da federação Rede/PSOL que possibilitará a eleição em oito chapas. Sem a segurança de eleição, muitos apostam que Ricardo Teobaldo, do Podemos, seguirá para o União Brasil para renovar seu mandato, enquanto Sebastião Oliveira, do Avante, é esperado no PSB para não terem sustos na renovação de seus respectivos mandatos.
Três partidos grandes e extremamente representativos da Frente Popular, PDT, MDB e PSD, presididos respectivamente pelos deputados federais Wolney Queiroz, Raul Henry e André de Paula, chegam nesta reta final sem muita perspectiva de montagem de chapas, aguardando equações que fogem a sua alçada para continuarem na vida pública com mandatos eletivos.
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