Por Edmar Lyra
Passado o processo eleitoral do primeiro turno, ficando apenas as cidades de Paulista e Olinda para definição na segunda etapa, o meio político já considera a possibilidade da governadora Raquel Lyra realizar uma reforma no seu secretariado. Esse movimento não apenas ampliaria a presença de partidos políticos no governo, como também daria um tom mais político ao secretariado.
Desde que derrotou Marília Arraes no segundo turno e assumiu o governo em 2023 que a governadora mantém uma relação extremamente cordial com o presidente Lula e com o PT de Pernambuco nas figuras dos senadores Humberto Costa e Teresa Leitão e do deputado federal Carlos Veras. A bancada petista na Assembleia Legislativa, composta por João Paulo, Doriel Barros e Rosa Amorim tem sido extremamente alinhada com as pautas do Palácio do Campo das Princesas.
Essa boa relação, nutrida pelas partes envolvidas, já passou da hora de se tornar casamento, numa aliança formal em prol de Pernambuco. E há quem aposte que não chegará 2025 para que a governadora Raquel Lyra possa ofertar ao PT importantes espaços no governo, dentre eles a secretaria de Saúde, que poderia ser ocupada por Mozart Sales, um importante quadro do partido que atua no Palácio do Planalto.
Mas esse não seria o único espaço ofertado ao PT, uma outra pasta ou órgão do segundo escalão seria dado à legenda para garantir a participação do partido no governo estadual e possibilitar uma maior governabilidade, não só no legislativo como na liberação de recursos federais para Pernambuco. A governadora sabe da força de Lula em Pernambuco e tem a nítida dimensão que uma aliança com o presidente e com o PT poderia selar sua reeleição em 2026, e por isso deverá intensificar estes movimentos em prol de executá-los e garantir o partido na sua base de apoio.
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