Por Edmar Lyra
Se havia qualquer dúvida quanto à reconciliação entre a governadora Raquel Lyra e o presidente da Alepe, Álvaro Porto, ela foi dirimida com o desfecho da vitória do presidente com 37 votos. Mas essa dúvida já havia sido dissipada quando o Palácio decidiu não interferir na Casa de Joaquim Nabuco lançando um candidato a presidente.
Quando houve a decisão do STF anulando a eleição anterior, muita gente apostava que a governadora pudesse patrocinar um candidato contra Álvaro Porto, fato que não se concretizou, mas o resultado serviu para perceber que se a governadora tivesse optado por este caminho, na pior das hipóteses dificultaria a vida do presidente tendo uma reeleição mais difícil, os doze votos que Álvaro não recebeu dos pares poderiam ter sido potencializados caso houvesse disputa.
Ao optar pela não interferência na disputa do legislativo, a governadora deu nova demonstração de sintonia com Álvaro Porto, provando que as rusgas e divergências já fazem parte do passado. Durante o jantar de comemoração, mais uma prova desta boa relação foi a presença de secretários importantes, a exemplo de Túlio Vilaça (Casa Civil), André Teixeira (Adepe), Fabricio Marques (Planejamento) e Wilson de Paula (Fazenda).
A governadora e o presidente inauguraram um novo tempo na relação entre eles, provando que a reconciliação era o melhor caminho a ser adotado para que os interesses de Pernambuco prevalecessem sobre qualquer divergência de ordem política ou pessoal. Todos saíram ganhando.
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