Por Luiz Roberto Marinho
Mesmo com o julgamento de Bruno de Andrade Lima de Albuquerque movimentando os noticiários nesta segunda-feira (20), o NETV e o G1PE, da Globo Nordeste, evitaram mencionar um detalhe importante: o réu, acusado de tentar matar a ex-namorada e os pais dela, é primo do prefeito do Recife, João Campos (PSB).
A informação de parentesco foi revelada com exclusividade pelo Blog do Ricardo Antunes em novembro de 2023, mas parece que a grande mídia continua "passando pano" para esse detalhe.
Quem não tem um marginal em sua família?
Ele responde por crimes gravíssimos, como homicídio tentado triplamente qualificado e posse irregular de arma de fogo e enfrenta o júri popular em Jaboatão dos Guararapes. Merece uma pena alta.
Mãe de João Campos, Renata nunca gostou do primo problemático
RENATA CAMPOS - A mãe do prefeito, Renata Campos, nunca gostou do rapaz embora eles tenham passado algumas férias juntos. Bruno também participou da campanha de reeleição do ex-prefeito Geraldo Julio (PSB).
Problemático desde a adolescência, o jovem Bruno de Andrade Lima de Albuquerque, de 29 anos, que vai a julgamento nesta segunda-feira (20), na 2ª Vara do Júri de Jaboatão dos Guararapes, por esfaquear a ex-namorada e os pais dela, nunca foi benquisto por Renata Campos, mãe do prefeito do Recife João Campos (PSB), revelam depoimentos de amigos.
Parente também da família Suassuna, ainda criança, quando veraneava na praia de Candeias, na Zona Sul, Bruno batia neles, relatam amigos de infância ouvidos pelo nosso Blog.
Já rapaz, custeado com gordas mesadas da avó, o jovem era perdulário, fazia questão de se vestir na última moda, gostava de ostentar e tratava mal as pessoas, incluindo garçons e empregados da família.
Nunca gostou de trabalhar e, embora problemático, os familiares tentaram encaminhá-lo na vida tornando-o, primeiro, um dos assessores da campanha de reeleição do prefeito do Recife Geraldo Júlio, em 2016, e, depois, empregando-o na Ceasa.
Tudo em vão. Por lá, durante o governo Paulo Câmara, ele deu uma surra em um colega e foi demitido por justa causa.
Daí em diante, os familiares se afastaram de vez de Bruno. “Ele só fazia queimar a família”, desabafa um amigo que revela que até a própria mãe, Zélia Andrade de Lima, deseja que o filho seja condenado.
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