Do Blog de Alberes Xavier
O Partido Progressista (PP) de Pernambuco, liderado pelo deputado federal Eduardo da Fonte, tem se consolidado como uma alternativa atraente para políticos que almejam disputar cargos eletivos nas eleições de 2026. A crescente insatisfação dentro de outras legendas, especialmente no Partido Liberal (PL), tem levado figuras políticas a considerar o PP como uma nova casa política.
No PL, um conflito interno significativo envolve o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, e o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Ambos aspiram à candidatura ao Senado Federal em 2026, mas a estratégia do partido é lançar candidatos únicos ao Senado no Nordeste, o que tem gerado divergências. Gilson Machado Neto expressou descontentamento com a falta de repasse de verbas para sua campanha, caracterizando a situação como uma “asfixia” dentro do partido. Ele também destacou que a articulação política em Pernambuco está sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro, indicando uma possível influência na sua decisão de permanecer ou não no PL.
Diante desse cenário, o PP surge como uma alternativa viável para políticos descontentes. Nacionalmente presidido pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), aliado de Bolsonaro, o partido pode oferecer a Gilson Machado Neto e outros insatisfeitos uma nova plataforma para suas candidaturas. O deputado estadual Alberto Feitosa já declarou que seguirá Gilson Machado Neto para qualquer partido que ele decidir se filiar, reforçando a possibilidade de uma migração em bloco de aliados.
Em Pernambuco, Eduardo da Fonte tem fortalecido a legenda, ampliando sua presença no estado. Nas eleições municipais de 2024, o PP quase dobrou o número de prefeituras sob seu comando, passando de 16 para 30, o que demonstra sua crescente influência política.
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