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Givaldo
Calado de Freitas
Logo cedo, às 06h00min,
tomando café da manhã no Restaurante Columinho, do Garanhuns Palace Hotel.
De repente, Celso e Augusto
chegam para me acompanhar. E, por lá ficamos, ouvindo as novas da cidade, que
promove a III Edição do seu Natal Luz. E o assunto, puxado por Celso, termina
sendo o Natal Luz de Garanhuns.
Ele, encantado com o que viu em nossa cidade, certamente sem precedente em
nossos Natais. Na beleza e na extensão de seu período.
“É Garanhuns na luta para
ser grande, a partir de seus festejos”, todos diziam.
“Mas nem concluímos a nossa
conversa de ontem”, diz-nos, Thompson, que acabava de chegar à mesa, e se
referindo a mim, com quem jantara, na noite de ontem, e me vira saindo correndo
à dentista, mal terminado o jantar. E de mim ouve: “Tive que sair correndo,
ontem, porque estava com uma dor de dente terrível, e estava com horário marcado
com minha dentista”. Pensava que seria
jogo rápido! Por isso disse a todos: “Volto já, já, para a gente concluir nossa
conversa e, de quebra, ouvir o noticiário da cidade”. Perdoem-me! Não deu. E
não daria para muito menos ficar conversando com vocês com dor de dente.
Na dentista, ontem, fui
atendido de urgência. E, por lá fiquei durante quase três horas em inesperada
cirurgia.
A dentista me disse: “É
bronca! As raízes trincaram. São duas, para um bloco com três elementos. É que,
com a reabilitação oral, você passou a mastigar confortavelmente também pelo
lado direito e a raiz não suportou a carga”.
Deu trabalho. Muita anestesia. Muita dor...
Suava muito numa sala
gelada. E eu com calor. E a dentista parecia também sofrer comigo. Afinal, o
dia todo naquela pisada. Pobre dentista. Não sei como suporta atender a tantos
clientes. E, por cima, muitos deles tensos. Quando não, medrosos. E
dengosos.
Foi uma emergência em que
ela teve de tirar uma série de radiografias, e falava com um colega no Recife para
providenciar um provisório que ela pede para segunda-feira, já que ela entra em
recesso na terça.
Mas, deu tudo certo. Quando
ela conseguiu puxar o bloco com a raiz. Que alívio...
Tomei, na hora, um coquetel
dos mesmos antibióticos que passara das outras vezes em que fui cirurgiado. E
continuarei a tomá-lo a cada oito horas. Durante os dias seguintes. Agora, em
casa, de repouso, escrevo essas linhas sobre a noite de ontem. Começo do dia de
hoje. Mas evitando pensar naquela cadeira de minha dentista. Que apesar de ter
mandado a tormenta de minha dor para longe, fez-me suar muito, enquanto a dor
sumia. Mas não amanheci inchado. Estou bem. E também confortável!
Viva a dentista!
A gente só dá vivas aos
nossos médicos e dentistas quando os incômodos que nos atormentam vão embora.
Penso, lembrando-me de uma mestra que tive. A ela disse: “Quero mudar de turma.
Quero sair do curso clássico para o curso científico”. Ela me perguntou o
porquê. “Quero ser médico, professora. Desisti de ser advogado.” Ao que ela me
disse: “Volte para a sua sala de aula. Não está vendo que você não tem cara de
médico?” Acertou em cheio.
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Figura pública. Advogado de Empresas.
Empresário.
Justo o que eu procurava sobre dentista
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