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Givaldo
Calado de Freitas
Recebo, do imortal
amigo Djalma Carvalho, texto que faz referência à minha cidade e a mim. À minha
cidade, por dever de justiça. A mim, por elegância fidalga. Indizível elegância
fidalga desse cronista emérito e grande amigo. Texto próprio de pessoas como
Djalma, afeito ao rigor do ensino de sua Santana do Ipanema. Cidade que tanto
ama. Que tanto venera.
Como não compartilhar
um texto desses com minha cidade? Com leitores mil. E todos ávidos por uma boa
leitura.
Ei-lo:
“Acabo de receber
exemplar de ‘O Columinho’, simpático semanário de Garanhuns, edição de
17/10/2015, em que se acha publicada minha crônica “Festivais entre Colinas”,
gentileza do prezado amigo Givaldo.
A publicação, além do
destaque que recebeu, foi enriquecida com nossa foto, colhida no amplo e elegante
interior do Restaurante Columinho de seu Palace.
Obrigado pelo envio do
jornal e por suas generosas palavras a respeito das minhas veleidades
literárias, como cronista provinciano.
Concordo com Ronildo
Maia Leite, cronista-poeta, que disse: ‘O céu existe entre Sete Colinas.
Garanhuns é de lá!’
Pernambuco sempre foi
celeiro de excelentes cronistas, como Mário Melo, Aníbal Fernandes, Valdemar de
Oliveira, Mauro Mota, Hermilo Borba, entre tantos outros.
Garanhuns é cidade
encantadora e acolhedora.
Sou admirador de sua
cidade, Givaldo.
Na verdade, a
matéria-prima do cronista são, principalmente, os recortes do cotidiano.
Com razão, pois, o
saudoso poeta português Fernando Pessoa.
Afrânio Peixoto, em seu
livro ‘Notas de Teoria Literária’, escreveu: ‘A crônica é na essência uma forma
de arte, arte da palavra, a que se liga forte dose de lirismo. É um gênero
altamente pessoal, uma reação individual, íntima, ante o espetáculo da vida, as
coisas, os seres.’
Trato desse gênero
ensaístico em meu livro que acabo de editar (Mormaço, Calor e Chuva) cujo
lançamento está previsto para 02/12/2015, em minha Santana do Ipanema.
Você e Emília
receberão, em primeira mão, um exemplar dele quando estiverem em Maceió na
próxima semana, em encontro do Lions.
Finalmente, eu e
Rosineide somos gratos a você pelas suas elogiosas e amáveis palavras. E a
ambos, a você e a Emília, pelos melhores gestos de amizade e hospitalidade com
que sempre nos dispensaram.”
Djalma se esqueceu de
dizer que em dezembro vai estar conosco, novamente. Que vem conferir o nosso
Natal. Ele que sempre vai ao Natal de Gramado, esquece esse ano e vem com a
família e muitos amigos para a terra de Simoa. E que se esforça para fazer um grande
Natal para tantos, como Djalma, do alto de sua imortalidade, enquanto acadêmico
nas Alagoas.
Djalma, você não
precisa mais ir tão longe. Daqui, você vai desfrutar, a um só tempo, do nosso
Natal Luz, deveras... E sentir o aroma típico de Garanhuns, terra onde o
Nordeste garoa. E pertinho de sua Santana do Ipanema. Da sua Alagoas.
Aguardamos-lhes,
Djalma! A você, a sua Rosineide e a seus amigos. E, aqui, vocês hão de fazer
uma grande amizade com os garanhuenses, conquanto serão recebidos como reis e
rainhas. No mínimo, como príncipes e princesas reais.
Essa é a marca dos
garanhuenses, na certeza de que, ano que vem vocês possam, com mais tantos
alagoanos, voltarem a nossa cidade, verdadeiro misto de beleza e
encantamento.
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Figura pública. Advogado de empresas.
Empresário.
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