* Givaldo Calado de Freitas
Na Assembleia Legislativa de Pernambuco, hoje à noite (26). Sessão solene em homenagem a Márcio Roberto de Barros Quirino. Por uma vida de compromisso e dedicação ao trabalho. Trabalho em “sua” empresa, e tantas outras iniciativas.
Márcio chorou e fez seus amigos chorarem. De meu canto, também vertendo lágrimas, um cinema veio-me à mente. De lá, da Dantas Barreto. De lá, do Cinema Jardim. De lá,... Sobretudo quando sua filha, para surpresa dele, subiu à tribuna, e presta-lhe particular reverência. E Márcio a chorar, a chorar...
A emoção era grande. Diria: imensa. Emoções mil.
Mas o show da sessão ficou por conta de seu presidente, Deputado Toni Gel, declamando versos de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga:
“Quando "oiei" a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação?
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação?
Que braseiro, que ‘fornaia’
Nem um pé de ‘prantação’
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
‘Inté’ mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
‘Entonce’ eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
‘Entonce’ eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas léguas,
Numa triste solidão,
Espero a chuva cair de novo
Pra mim ‘vortá’ pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim ‘vortá’ pro meu sertão
Quando o verde dos teus ‘zóio’
Se ‘espaiá’ na ‘prantação’
Eu te asseguro, não chore não, viu
Que eu ‘vortarei’, viu, meu coração
Eu te asseguro, não chore não, viu
Que eu ‘vortarei’, viu, meu coração”.
Realmente uma noite bonita. Diferente em tudo. De muitas e grandes emoções.
Valeu, Márcio, amigo. Garanhuns esteve feliz, hoje, à tarde. Porque também se sentiu homenageada.
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