com informações: Blog da Folha
Ao ficar sabendo das declarações do presidente da República, Michel Temer (MDB), sobre as boas relações que mantinha com o Governo de Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB), que disputa a reeleição repudiou novamente as afirmações do presidente. Temer lembrou que Paulo Câmara havia liberado secretários de Estado, também deputados federais, para votarem a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.
"O presidente Temer não tem o nosso apoio e nunca teve em nenhum dos momentos do seu Governo. Pelo contrário: éramos a favor de novas eleições (após o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff). Não aceitamos cargos no governo dele! O PSB não aceitou, a Executiva do partido não aceitou", recordou Câmara. Tanto Paulo Câmara quanto Michel Temer fizeram suas declarações, em diferentes momentos, durante entrevista à emissora de rádio na manhã desta quarta-feira (29). Já os candidatos a senado de Armando Monteiro, esses sim estiveram até a pouco temo ao lado do Temer, fazendo parte do Governo logo no primeiro escalão.
Quando se pronunciou, Michel Temer disse que teria mais de oito páginas mostrando suas beneficies ao Estado. Mas, o governador rechaçou os relatos do presidente, pelo contrário, Paulo Câmara reafirmou a sua tese que Temer agiu de maneira discriminatória com a Região Nordeste. . "Toda vez que precisávamos deliberar sobre recursos da União, nós estivemos com os governadores do Nordeste. Nós fomos para cima na questão da Repatriação porque eles não queriam dividir as multas e os juros. Como também formos para cima na efetivação da proposta de venda do Rio São Francisco, mandamos uma Carta no dia 7 de setembro de 2017, assinada por todos os governadores. A prova do "respeito" é que nunca tivemos resposta", recordou.
Depois o socialista explicou os motivos que poderiam ter levado a ventilada “retaliação”. “Nós fomos contra a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência, a venda da Eletrobras, o Teto de Gastos (públicos). São posições muito claras nossas. E nós fomos discriminados. A (devolução da) autonomia de Suape foi remarcada, e ele não fez porque fomos contra a Reforma Trabalhista", relembrou.
O caso do deputado federal Fernando Filho (DEM), indicado ao Ministério de Minas e Energia pela bancada socialista na Câmara Federal foi de encontro à decisão partidária. Um fato que já poderia demonstrar certo sectarismo do partido que teve 4 divisões para decidir seus rumos para as eleições de 2018. “Um ministro que saiu do PSB justamente pelo partido não concordar com o trabalho dele. Ele ia ser expulso do PSB e, por isso, saiu", destacou, ressaltando o desserviço prestado pelo parlamentar à frente da pasta.
Adutora do Agreste - O Portal da Transparência do Governo de Pernambuco, que pode ser consultado por qualquer cidadão, registra, como mostra a imagem abaixo, o fluxo de repasses para as obras da Adutora do Agreste. Como faz questão de mostrar a gestão na imagem abaixo:
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