Em 2014 a prefeitura anunciou a UPA, que ia
atender 300 pessoas por dia. Até hoje está assim.
Desde a primeira gestão do prefeito Izaías Régis que vem sendo construída uma UPA 24 horas no bairro Francisco Figueira, mas precisamente no Loteamento Morada do Sol, que fica ao lado da Cohab II.
Orçada em R$ 1.940 milhões a obra nunca foi concluída, embora a segunda gestão de Izaías Régis esteja próxima do fim. São apenas mais oito meses de governo e com essa pandemia que estamos vivendo será muito difícil fazer alguma coisa para botar a UPA para funcionar como no projeto inicial.
De todo jeito, com o surgimento do coronavírus e a liberação de uma verba de de quase 1 milhão e 200 mil reais, pelo Governo Federal, a Prefeitura resolveu agir de modo que o prédio construído nas proximidades da Cohab II deixe de ser um “elefante branco”.
Estão sendo construídos 30 leitos e o local será improvisado como “hospital de campanha” durante a pandemia.
Isso, porém, não impede que se levantem alguns questionamentos do porquê da UPA 24 horas de Garanhuns nunca ter sido concluída.
Até porque a unidade de saúde já foi notícia várias vezes.
Em julho de 2017 o blog V&C Garanhuns divulgou uma matéria sobre a obra no bairro Francisco Figueira.
Na reportagem foi cobrada a conclusão da Unidade de Pronto Atendimento e na oportunidade o socialista Jhony Albino levantou algumas dúvidas. Segundo ele, em 2014 o Governo Federal repassou 2 milhões e 400 mil reais à prefeitura, que licitou a obra em aproximadamente R$ 2 milhões sem, no entanto, conseguir terminá-la.
Em agosto do mesmo ano de 2017 o blog de Carlos Eugênio trouxe uma matéria intitulada: “Izaías esclarece situação da UPA 24 horas!.
Prefeito relatou as dificuldades, principalmente para a compra dos equipamentos necessários para colocar a Unidade em funcionamento.
Também disse que para manter a UPA atendendo a população, o gasto do município com a unidade de saúde ficaria em torno de R$ 1 milhão por mês ou R$ 12 milhões por ano.
Carlos Eugênio mostrou até uma matéria divulgada no Jornal Nacional, revelando que são centenas de UPAS não terminadas no Brasil, pelos mesmos problemas que impediram a conclusão da obra realizada em Garanhuns.
Curioso é que tanto o V&C quanto Eugênio informam que 95% da UPA 24 horas de Garanhuns está concluída.
Assim, parece que o principal problema mesmo é a compra de equipamentos e a manutenção.
Em cima dessa questão ouvimos Luizinho Roldão, hoje filiado ao PSB de Garanhuns, que é uma pessoa muito cuidadosa na coleta de dados sobre o município.
Ele estranha que a prefeitura tenha celebrado contrato, para concluir a UPA com uma empresa denominada Balbino Construções e Empreendimentos & Cia Ltda.
Essa firma, de acordo com Luizinho, foi constituída em 2016. De lá para cá só celebrou dois contratos: um na cidade de Cortês, no valor de R$ 54 mil e outro em Jurema, orçado em R$ 143.923,18.
Aqui em Garanhuns o valor celebrado para conclusão da UPA 24HS por esta empresa foi de R$ 735.929,34, feita por dispensa de licitação.
Luizinho Roldão chama a atenção para o seguinte:
1 - Por que um valor tão alto para conclusão do prédio, já que o Governo Federal já havia liberado e pago toda a obra orçada em R$ 1.940.000,00. Além disso na época, já tinham sido feitos dois aditivos que somaram mais de R$ 180.000,00.
2 - Quais os critérios usados pela a Prefeitura de Garanhuns para escolher determinada empresa que não tem inserção no mercado e está sem prestar serviços públicos desde 2018? A empresa possui funcionários registrados? Possui equipamentos adequados ?
3 - Por esse valor, o que realmente está orçado nesses mais de 700 mil reais apenas para reforma do prédio?
É uma novela danada essa. Notícia nos blogs, no Jornal Nacional, como citado e numa reportagem da TV Asa Branca de Caruaru, que também cobrou a conclusão da UPA 24 horas.
Fato é que o prefeito Izaías Régis em seu governo teve cinco secretários de saúde diferentes, pessoas competentes e qualificadas que deram certo em outras cidades, mas aqui não fizeram o setor caminhar tão bem quanto se esperava.
Garanhuns não tem hospital municipal, em 2019 faltava tudo nos postos e os exames foram suspensos.
Este ano veio a epidemia e a falta de investimentos em saúde deixou o “rei nu”.
Faz falta o hospital, a UPA e unidades de saúde que funcionem em melhores condições.
Os calçamentos e asfaltos, prioridade do governo, parecem não ter nenhuma serventia nessa pandemia.
Orçada em R$ 1.940 milhões a obra nunca foi concluída, embora a segunda gestão de Izaías Régis esteja próxima do fim. São apenas mais oito meses de governo e com essa pandemia que estamos vivendo será muito difícil fazer alguma coisa para botar a UPA para funcionar como no projeto inicial.
De todo jeito, com o surgimento do coronavírus e a liberação de uma verba de de quase 1 milhão e 200 mil reais, pelo Governo Federal, a Prefeitura resolveu agir de modo que o prédio construído nas proximidades da Cohab II deixe de ser um “elefante branco”.
Estão sendo construídos 30 leitos e o local será improvisado como “hospital de campanha” durante a pandemia.
Isso, porém, não impede que se levantem alguns questionamentos do porquê da UPA 24 horas de Garanhuns nunca ter sido concluída.
Até porque a unidade de saúde já foi notícia várias vezes.
Em julho de 2017 o blog V&C Garanhuns divulgou uma matéria sobre a obra no bairro Francisco Figueira.
Na reportagem foi cobrada a conclusão da Unidade de Pronto Atendimento e na oportunidade o socialista Jhony Albino levantou algumas dúvidas. Segundo ele, em 2014 o Governo Federal repassou 2 milhões e 400 mil reais à prefeitura, que licitou a obra em aproximadamente R$ 2 milhões sem, no entanto, conseguir terminá-la.
Em agosto do mesmo ano de 2017 o blog de Carlos Eugênio trouxe uma matéria intitulada: “Izaías esclarece situação da UPA 24 horas!.
Prefeito relatou as dificuldades, principalmente para a compra dos equipamentos necessários para colocar a Unidade em funcionamento.
Também disse que para manter a UPA atendendo a população, o gasto do município com a unidade de saúde ficaria em torno de R$ 1 milhão por mês ou R$ 12 milhões por ano.
Carlos Eugênio mostrou até uma matéria divulgada no Jornal Nacional, revelando que são centenas de UPAS não terminadas no Brasil, pelos mesmos problemas que impediram a conclusão da obra realizada em Garanhuns.
Curioso é que tanto o V&C quanto Eugênio informam que 95% da UPA 24 horas de Garanhuns está concluída.
Assim, parece que o principal problema mesmo é a compra de equipamentos e a manutenção.
Em cima dessa questão ouvimos Luizinho Roldão, hoje filiado ao PSB de Garanhuns, que é uma pessoa muito cuidadosa na coleta de dados sobre o município.
Ele estranha que a prefeitura tenha celebrado contrato, para concluir a UPA com uma empresa denominada Balbino Construções e Empreendimentos & Cia Ltda.
Essa firma, de acordo com Luizinho, foi constituída em 2016. De lá para cá só celebrou dois contratos: um na cidade de Cortês, no valor de R$ 54 mil e outro em Jurema, orçado em R$ 143.923,18.
Aqui em Garanhuns o valor celebrado para conclusão da UPA 24HS por esta empresa foi de R$ 735.929,34, feita por dispensa de licitação.
Luizinho Roldão chama a atenção para o seguinte:
1 - Por que um valor tão alto para conclusão do prédio, já que o Governo Federal já havia liberado e pago toda a obra orçada em R$ 1.940.000,00. Além disso na época, já tinham sido feitos dois aditivos que somaram mais de R$ 180.000,00.
2 - Quais os critérios usados pela a Prefeitura de Garanhuns para escolher determinada empresa que não tem inserção no mercado e está sem prestar serviços públicos desde 2018? A empresa possui funcionários registrados? Possui equipamentos adequados ?
3 - Por esse valor, o que realmente está orçado nesses mais de 700 mil reais apenas para reforma do prédio?
É uma novela danada essa. Notícia nos blogs, no Jornal Nacional, como citado e numa reportagem da TV Asa Branca de Caruaru, que também cobrou a conclusão da UPA 24 horas.
Fato é que o prefeito Izaías Régis em seu governo teve cinco secretários de saúde diferentes, pessoas competentes e qualificadas que deram certo em outras cidades, mas aqui não fizeram o setor caminhar tão bem quanto se esperava.
Garanhuns não tem hospital municipal, em 2019 faltava tudo nos postos e os exames foram suspensos.
Este ano veio a epidemia e a falta de investimentos em saúde deixou o “rei nu”.
Faz falta o hospital, a UPA e unidades de saúde que funcionem em melhores condições.
Os calçamentos e asfaltos, prioridade do governo, parecem não ter nenhuma serventia nessa pandemia.
Com informação do Roberto Almeida
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