Por Edmar Lyra
Decidido a deixar a prefeitura de Petrolina no próximo dia 30 para disputar o Palácio do Campo das Princesas, Miguel Coelho tem avançado algumas casas na oposição no tocante a estrutura política para a disputa de outubro. Nos bastidores não há mais nenhuma dúvida de que ele terá a legenda do União Brasil para a disputa, fato aferido até mesmo por integrantes da Frente Popular.
Neste contexto de que parte com o União Brasil e o Podemos, tendo chances de atrair o PDT caso o partido fique impossibilitado de permanecer na Frente Popular, Miguel Coelho foi o nome da oposição que mais se preparou para o jogo. Sabendo do enorme desafio de vencer o desconhecimento por estar inserido no menor colégio eleitoral do estado, o sertão, Miguel Coelho já tem equipes montadas de marketing, jurídico, logística e dentre os nomes oposicionistas é o que mais se aproxima, ainda que fique um pouco distante, da estrutura que será montada para Danilo Cabral, candidato do PSB à sucessão de Paulo Câmara.
Extremamente arrojado, Miguel Coelho prepara um grande ato para deixar a prefeitura, que deverá reunir prefeitos, deputados federais, estaduais e lideranças nacionais do União Brasil e de outras legendas, que conferirão ao ato um ar de megaevento que significará o pontapé inicial rumo ao Palácio do Campo das Princesas.
Ao menos em relação a Anderson Ferreira, que já anunciou que também deixará a prefeitura para ser candidato a governador, e a Raquel Lyra, que segue escondendo o jogo de que será mesmo candidata a governadora, Miguel está com uma estrutura mais robusta e com maior capilaridade, que apesar de não garantir êxito eleitoral, mas pelo volume que imprime nesta pré-campanha, gera forte expectativa na classe política quanto ao seu projeto eleitoral em outubro.
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