quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Kombis brasileiras chegam a custar R$ 180 mil após reforma na Itália



Em um escondido depósito no centro de Florença, dois entusiastas se empenham em deixar como novas antigas Kombis, míticos utilitários da Volkswagen, a maioria delas vinda do BrasilAlguns desses veículos têm mais de 50 anos, porém, depois de serem desmontados, reparados e, às vezes, adaptados para as tendências atuais, podem resistir a outro meio século, assegura Giacomo Nucci, mecânico e especialista em renovar esses veículos, dando-lhes um toque "vintage"Com uma boa manutenção, as Kombis são indestrutíveis, ainda que tenhamos que refazer uma boa parte da mecânica, mantendo os motores de origem", explica Nucci, perto de um "pulmino" (micro-ônibus em italiano), que parece recém-saído da fábrica, apesar de já ter uns bons anos.

Nucci se dedica a operar essas máquinas há 7 anos, eternos símbolos de liberdade, para colecionadores e também para empresas de publicidade.
Empresas de moda "nos pedem Kombis sob medida" para fotos de catálogos, explica o mecânico, assegurando que há poucas empresas que ofereçam esse tipo de serviço.Foi Mauro Altamore, um italiano que viveu por muito tempo no Brasil, que idealizou este "hospital" para antigas Kombis, cujos clientes vêm de toda a Itália, e também da Europa.
Confessa que se interessou quando pequeno por essas caminhonetes com motor traseiro, quando colecionava miniaturas do também famoso Fusca da Volkswagen. Esse carro lendário dá uma parte de seus elementos mecânicos (motor e eixo) para as Kombis.

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