Com
três anos de atraso, o Ramal do Agreste tem nova promessa do Governo Federal.
Em passagem pelo Sertão pernambucano, na segunda-feira (30), o presidente
Michel Temer assinou duas ordens de serviço no valor de R$ 40,4 milhões para o
início da obra, que vai garantir o abastecimento de 72 cidades do Estado com as
águas do rio São Francisco. Orçado em R$ 1,2 bilhão, o empreendimento tem
previsão de execução de três anos e meio. Ou seja, se as obras começarem este
ano, é possível que as obras fiquem prontas entre os anos de 2020 e 2021.
A primeira ordem de serviço, de R$ 29 milhões, atenderá à implementação dos projetos executivos da obra. O início do serviço está previsto para o segundo semestre deste ano. Os outros R$ 11,4 milhões serão aplicados em 17 programas ambientais do empreendimento. A conclusão dessa obra é uma demanda, sobretudo, do Agreste do Estado, que depende do canal para receber água do Velho Chico via Adutora do Agreste. O atraso dessas duas obras agrava ainda mais o problema de abastecimento nos municípios da região, que convivem com a seca por seis anos consecutivos.
“O principal problema foi o econômico-financeiro e, por conta disso, o Governo Federal sempre esteve mais focado na conclusão dos eixos Norte e Leste da Transposição”, relembrou o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), José Almir Cirilo, que acrescentou ainda que precisaríamos de, pelo menos, quatro anos para o Ramal se concretizar. “Se tivermos sorte e se nenhum problema de repasse acontecer”, sentenciou o especialista.
Cirilo disse isso porque o andamento desse projeto passou por diversos imbróglios. Um deles foi o questionamento do edital de licitação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), quando o então consórcio Ensa Ferreira Guedes foi o vencedor. Em uma nova licitação, feita há pouco mais de um ano, a empreiteira Pereira Guedes foi a vencedora, segundo dizem fontes do setor. O Ministério da Integração Nacional não confirmou. Quando estiver pronto, o Ramal terá 70,8 quilômetros de extensão. “São investimentos federais que garantem efetividade ao Projeto de Integração, para que a água seja entregue às companhias de abastecimento e às torneiras do povo”, afirmou o ministro da Integração, Helder Barbalho, durante visita ao Eixo Leste da Transposição, em Floresta.
Presidente Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, comemorou a notícia. “Uma vez que a Adutora só funcionará em sua plenitude com o Ramal do Agreste”, afirmou, destacando que, para superar a lacuna dos atrasos da Transposição, do Ramal e da Adutora, o Estado vem apostando em obras hídricas estruturantes. Sobre a Adutora, ele disse que todos os lotes estão sendo remobilizados e que, em fevereiro, 15 frentes de trabalho estarão a todo vapor. A perspectiva é que, por mês, R$ 30 milhões sejam repassados. Se assim for, uma grande parte será entregue ainda em 2017.
A primeira ordem de serviço, de R$ 29 milhões, atenderá à implementação dos projetos executivos da obra. O início do serviço está previsto para o segundo semestre deste ano. Os outros R$ 11,4 milhões serão aplicados em 17 programas ambientais do empreendimento. A conclusão dessa obra é uma demanda, sobretudo, do Agreste do Estado, que depende do canal para receber água do Velho Chico via Adutora do Agreste. O atraso dessas duas obras agrava ainda mais o problema de abastecimento nos municípios da região, que convivem com a seca por seis anos consecutivos.
“O principal problema foi o econômico-financeiro e, por conta disso, o Governo Federal sempre esteve mais focado na conclusão dos eixos Norte e Leste da Transposição”, relembrou o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), José Almir Cirilo, que acrescentou ainda que precisaríamos de, pelo menos, quatro anos para o Ramal se concretizar. “Se tivermos sorte e se nenhum problema de repasse acontecer”, sentenciou o especialista.
Cirilo disse isso porque o andamento desse projeto passou por diversos imbróglios. Um deles foi o questionamento do edital de licitação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), quando o então consórcio Ensa Ferreira Guedes foi o vencedor. Em uma nova licitação, feita há pouco mais de um ano, a empreiteira Pereira Guedes foi a vencedora, segundo dizem fontes do setor. O Ministério da Integração Nacional não confirmou. Quando estiver pronto, o Ramal terá 70,8 quilômetros de extensão. “São investimentos federais que garantem efetividade ao Projeto de Integração, para que a água seja entregue às companhias de abastecimento e às torneiras do povo”, afirmou o ministro da Integração, Helder Barbalho, durante visita ao Eixo Leste da Transposição, em Floresta.
Presidente Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, comemorou a notícia. “Uma vez que a Adutora só funcionará em sua plenitude com o Ramal do Agreste”, afirmou, destacando que, para superar a lacuna dos atrasos da Transposição, do Ramal e da Adutora, o Estado vem apostando em obras hídricas estruturantes. Sobre a Adutora, ele disse que todos os lotes estão sendo remobilizados e que, em fevereiro, 15 frentes de trabalho estarão a todo vapor. A perspectiva é que, por mês, R$ 30 milhões sejam repassados. Se assim for, uma grande parte será entregue ainda em 2017.
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