No
Brasil, infelizmente, a regra é esta. Toda vez que uma personalidade pública é
vítima de um acidente aéreo, como ocorreu ontem com o ministro Teori Zavascki,
proliferam versões de “morte premeditada”. Foi assim também com os
pernambucanos Marcos Freire e Eduardo Campos, o primeiro vítima de uma queda de
avião no interior do Pará em 1985, como ministro da Reforma Agrária, e o
segundo de uma tragédia aérea no litoral santista em 2014 como candidato a
presidente da República. Pelas primeiras informações do Ministério da
Aeronáutica, chovia muito na região de Paraty (RJ) onde o avião em que o ministro
viajava se acidentou, donde se conclui, até prova em contrário, que sua morte
foi decorrência de uma fatalidade. Perde a Justiça brasileira um grande
magistrado e a Suprema Corte, em particular, um ministro culto, sereno,
cuidadoso, responsável e, diferentemente de alguns colegas, avesso a holofotes.
Por Inaldo Sampaio
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