A crise política e econômica brasileira, que se arrasta desde 2014 e se agravou depois de 2016, prejudica o comércio em geral, setores informais, profissionais liberais e até tradicionais estabelecimentos de ensino.
Um dos colégios mais antigos de Garanhuns, o Diocesano, está passando por dificuldades financeiras.
O novo diretor do educandário, padre Marcos André, que assumiu no início deste mês, disse que o momento é difícil por isso está sendo obrigado a cortar despesas. “A ordem que recebi do bispo foi de fechar as torneiras”, revelou o sacerdote para o editor do blog.
Segundo o diretor do “Gigante da antiga Praça da Bandeira”, as dificuldades não foram herdadas da gestão de padre Emerson, que passou dois anos na administração do colégio. “São problemas que vêm se acumulando através dos anos”, lamentou.
Marcos André tem a missão de equilibrar as finanças da escola católica e aumentar o número de alunos, que decaiu, nos últimos anos.
Até a época de padre Ivo Francisco, que foi diretor sucedendo o Monsenhor Adelmar, o Diocesano de Garanhuns chegou a dois mil alunos. Hoje são menos de 700, o colégio funciona somente no turno da manhã, ficando ocioso à tarde e à noite.
Apesar da parceria com o Sistema COC e da venda de material didático aos alunos por mais de dois mil reais por pessoa, no ensino médio, além da mensalidade em torno de R$ 500,00 a receita não tem sido suficiente par arcar com todas as despesas.
O Diocesano está no momento fazendo um serviço de pintura, mas segundo padre Marcos André a despesa está sendo bancada por paroquianos de Lajedo, que ao saber dos problemas resolveram ajudar.
Colégio centenário, que já viveu grandes dias, principalmente no tempo do Monsenhor Adelmar da Mota Valença, o Diocesano certamente terá forças para superar as adversidades atuais, sob a mão firme do padre Marcos André.
COM INFORMAÇÕES DE ROBERTO ALMEIDA
COM INFORMAÇÕES DE ROBERTO ALMEIDA
Triste, contudo é indispensável agir, procurando meios que incremente o número de estudantes no colégio, propondo uma mensalidade que instigue os pais a matricular seus filhos, pois diante da crise nada está se do fácil para as famílias!
ResponderExcluirConcordo com vc fagner.. reavaliar material didático bem como mensalidades pois as famílias tem vontade de matricular mas por exemplo um casal que trabalhe no comércio jamais tem condições de arcar com uma educação tão alta pois não é apenas escola que a criança necessita
ExcluirComplicado
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