Claudomira Andrade, pré-candidata a deputada estadual pelo DEM, foi entrevistada pelo radialista Marcos Cardoso, na Rádio Marano.
A advogada garanhuense se mostrou segura e não deixou perguntas sem respostas, apesar de “apertada” pelo experiente profissional da imprensa local.
Uma das questões abordadas na entrevista foi a respeito da polêmica peça de teatro “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha dos Homens”.
Marcos perguntou como ela agiria com relação ao espetáculo teatral se fosse a prefeita de Garanhuns. Claudomira disse que teria atitude idêntica à de Izaías Régis, que vetou o Centro Cultural para a encenação.
Numa conversa com o blogueiro, a pré-candidata à Assembleia Legislativa completou: “Só discordo do uso político feito em torno do assunto. O Festival tem de ser preservado e não foi bom para a cidade o prefeito usar assuntos ligados ao FIG para atacar o governador de Pernambuco”.
O detalhe é que na campanha deste ano Izaías e Claudomira estão apoiando o mesmo candidato: o senador Armando Monteiro.
Aproveitando as posições divergentes do prefeito e da pré-candidata, o radialista lembrou um fato de anos atrás, quando a advogada disputou o mandato de deputada federal, obteve mais de sete mil votos, mas foi chamada pelo gestor de “coitadinha”.
Marcos quis saber como ela avaliava hoje a expressão usada pelo líder petebista.
“Eu acho que ele foi infeliz. Desrespeitou a mim, as mulheres e mais de sete mil eleitores”, disse Dra. Claudomira.
Segundo ela, uma atitude dessas não é digna de um político que está no segundo mandato como prefeito de Garanhuns.
Na entrevista na Marano, Claudomira Andrade, que é evangélica, disse que se for a vontade de Deus poderá se eleger deputada e mais na frente conduzir os destinos de Garanhuns.
Claudomira faz dobradinha em Garanhuns com Carlos Batata, que nasceu na cidade e critica os políticos do município que estão apoiando candidatos de fora.
“Acho uma vergonha isso. Temos diversas opções de políticos que vivem a realidade de Garanhuns, não vejo razão para eleger pessoas de outros municípios. Lembro que em 2012 fizeram uma verdadeira rebelião aqui contra Antônio João Dourado, chamado ele de forasteiro. Agora, os que expulsaram o ex-prefeito de Lajedo daqui estão para apoiar forasteiros. Cadê a coerência?”, cobrou Claudomira na conversa com o editor do blog.
Na Marano também ela considerou vergonhosa a posição de quem está apoiando os de fora. Na sua opinião as lideranças locais estão fazendo negociata com o voto do garanhuense.
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