segunda-feira, 25 de julho de 2022

Tragédia em Porto de Galinhas: Dois turistas morrem afogados, e os pais deles eram de Garanhuns


Do G1 — “Marcelo e Aldo foram criados como irmãos desde os 5 anos de idade. Provavelmente, um foi tentar salvar o outro.” A fala é do policial André Felicioni, cunhado do contador Marcelo Dionísio da Silva, que se afogou no mar de Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco. A outra vítima é Aldo Barros Alves. Os dois tinham 48 anos.

Os dois turistas estavam hospedados no resort de luxo Enotel com a família e entraram no mar no começo da noite da sexta-feira (22). No momento do afogamento, estavam com eles dois adolescentes de 12 e 13 anos. O primeiro a ser resgatado foi Marcelo, que já estava morto.

Os dois homens que morreram eram cunhados. Marcelo veio de Pouso Alegre, em Minas Gerais, e Aldo, de São Paulo. Eles estavam com as esposas e os filhos passando férias no litoral pernambucano.

De acordo com o cunhado de Marcelo, os pais do contador são pernambucanos de Garanhuns, no Agreste. Por causa disso, o velório ocorre na Organização social de Assistência Cristo Redentor, no bairro de São José, neste domingo (24). O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de São João, cidade limítrofe.

Aldo Barros Alves (à esquerda) e Marcelo Dionísio da Silva (à direita

O corpo de Aldo deve ser levado para São Paulo, de onde ele veio. Entretanto, a família enfrenta dificuldades com relação ao traslado, já que, no fim de semana, não há expediente dos cartórios.

“Os pais de Marcelo são de Garanhuns. Eles foram para São Paulo, depois voltaram. A mãe dele mora aqui. Ele, mesmo, morava em Pouso Alegre. O Aldo ainda precisa desse trâmite para liberar o traslado, porque em Porto de Galinhas não tem plantão nos cartórios, no fim de semana. A esposa dele e o filho já foram para lá”, afirmou André Felicioni.

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