sexta-feira, 19 de julho de 2024

A CIDADE EM FOCO: AQUELE QUE DIZ “EU SOU”: NÃO É !!! (VINÍCIOS DE MORAES)

Por Gerson Lima


Um ótimo texto reflexivo de Gerson Lima, onde transcrevemos na integra de sua Rede Social.

O poeta se referia aquelas pessoas que se auto afirmam demasiadamente. Quando isso acontece, diz a psicologia, é porque há uma insegurança, um medo ou a tentativa de encobrir uma realidade paralela.

Pesquisas são importantes instrumentos de avaliação, bem como uma bússola usada em campanhas políticas. Mas só são assim, se forem feitas de maneira correta e com todo o urdimento técnico-cientifico para se obter resultados precisos. Quando feitas só para enganar-se, impressionar ou persuadir, o único prejudicado é o próprio falso beneficiado. Algumas pesquisas publicadas em Garanhuns beiram o ridículo no amadorismo pelo qual tratam o público como verdadeiros idiotas.

Subestimam a inteligência popular e tentam dar credito a algo um tanto irreal. É fácil observar isso, primeiro pela sequência das publicações de intenções de votos, que em média são veiculadas em torno de cada 10 dias. Segundo os índices de aprovações em favor de quem mandou fazer a pesquisa, beira as brincadeiras do Patati Patatá.

Procuram manter adversários anos luz de distância. Depois, as publicações são apressadamente ecoadas pela mídia que frequenta a folha de pagamento do poder municipal num ufanismo exacerbado e destituído de qualquer senso lógico das coisas.

O ambiente das divulgações é sempre num momento de grande aglomeração popular como agora durante o FIG, onde grande parte da população anda morando dentro das Rede Sociais.

É provável sim, que o gestor municipal de Garanhuns apresente bons índices de aprovação e de intenções de votos, mas pouco provável que os índices dessa aprovação e intenções, apresentem quase que a totalidade de habitantes do município.

Por isso, num viés que anda sendo publicado nas Redes Sociais há contestações da prática de questionários territoriais, intenções propositais de resultados, etc.

Um resultado de pesquisa não se contesta, se admite. Depois, que necessidade teria a gestão atual de se auto afirmar positiva a cada 10 ou 15 dias? Qual o porquê dessa sequência acirrada em divulgar essas intenções de votos de maneira tão sistemática? Se há mesmo uma vantagem tão distante e consolidado, o que tem feito o governo para desmanchar, no intervalo entre uma pesquisa e outra, essa confirmação das intenções?

Estaria certo o poeta Vinícios de Morais ao afirmar: “Aquele que diz eu sou: Não é??

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