segunda-feira, 29 de julho de 2024

Encontro de gerações marca última noite do Pernambuco Meu País em Gravatá

Principal palco do festival recebeu Larissa Lisboa, Anavitória, Mãeana e Alceu Valença para noite de despedida

Fotos: Juana Carvalho


Uma noite de encontros entre gerações e entre Pernambuco com os outros países que formam o Brasil, assim foi a última noite do palco Pernambuco Meu País na cidade de Gravatá neste domingo (29). Nesta última noite, se apresentaram no principal palco do festival nomes da nova geração local, artistas jovens com público fiel consolidado, jovens artistas em ascensão do mainstream e grandes nomes da nossa MPB.

Nome em franca ascensão da novíssima cena musical pernambucana, Larissa Lisboa abriu os trabalhos na noite de despedida do festival Pernambuco Meu País com leves canções autorais e clássicos do nosso forró.


Larissa tem presença e domínio de palco, um repertório muito bem construído e encanta o público com sua voz. No Pernambuco Meu País, ela alternou canções autorais de sua carreira, músicas de outros compositores pernambucanos e clássicos do forró pernambucano.

Nomes como Luiz Gonzaga, Nando Cordel, Dominguinhos, se juntaram com os de Martins, Isadora Melo, Isabela Moraes, PC Silva e outros no repertório de Larissa, que em um momento do show desceu do palco e cantou junto com o público o clássico local: “Me Dê”.


Sucesso nas plataformas digitais, Mãeana subiu ao palco na sequência com o show Mãeana Canta JG em Gravatá pela primeira vez. No repertório, os dois “Joãos” que são suas referências: o baiano João Gilberto e o pernambucano João Gomes, revisitados na sua voz e estilo.

A cantora trouxe sua mistura entre as canções eternizadas pelo baiano e os atuais sucessos do pernambucano. Além disso, trouxe novas roupagens para clássicos como “Juazeiro e Petrolina” de Luiz Gonzaga e várias músicas da eterna rainha do rock Rita Lee.

O projeto Mãeana Canta JG resultou no que ela apelidou de “pisa nova”, a levada do Piseiro com a intenção da Bossa Nova. O show foi acompanhado de guitarra e percussão A cantora consegue hipnotizar o público com sua performance lo-fi. Seu figurino faz contraponto ao estilo de canto, enquanto as roupas são bem chamativas e a performance em si bebe bastante das divas pop, a voz é doce e sutil.


Também foi a estreia da dupla Anavitória em Gravatá. Com base de fãs consolidada e que cresce a cada novo álbum, as cantoras trouxeram hits de todos os seus trabalhos e deixaram claro porque são atualmente um dos principais nomes da música pop brasileira.

Com uma superestrutura a favor do espetáculo, a dupla de cantoras do Tocantins capturaram a atenção do público com sucessos como “Singular” do seu primeiro EP, seguido por outras canções como “Trevo (Tu)” e “Fica. A combinação de suas vozes harmoniosas e a simplicidade dos arranjos acústicos definem o som da dupla, cujos fãs são numerosos e se fizeram presentes na Praça de Eventos de Gravatá.

Alguns artistas brasileiros não precisam de apresentação. Já faz um tempo que Alceu Valença é um deles. O pernambucano encerrou a noite de festa em Gravatá com chave de ouro.

Cada vez são mais raros os cantores com repertório robusto de sucesso para sustentar 2 horas de show. Alceu não somente é um desses, como varia as canções dependendo do período do ano. Tem uma lista de sucessos para o carnaval, outro para o São João e mais alguns de sobra.

No Pernambuco Meu País, ele não se fez de rogado e emendou grandes sucessos da carreira, com um repertório mais recente e versões de Luiz Gonzaga, João do Vale e Geraldo Azevedo. Ele recebeu a cantora Madu no palco para uma versão de “Sabiá”.

Ao fim da noite, a magia da festa de Gravatá foi se destinando para Pesqueira, próxima parada do Pernambuco Meu País.

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