Ao todo, 15 pessoas morreram este ano em decorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave
Por: Adelmo Lucena
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A SRAG pode ser causada por vários microorganismos, como bactérias, vírus e até fungos (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
A covid-19 foi responsável por 80% das mortes em decorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas primeiras seis semanas de 2025 em Pernambuco. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), entre 29 de dezembro de 2024 e 8 de fevereiro de 2025 o estado teve 15 mortes por SRAG, sendo 12 causadas pelo novo coronavírus.
A síndrome pode ser causada por vários microorganismos, como bactérias, vírus e até fungos.
Nas primeiras seis semanas de 2025 foram notificados 3.921 casos leves e 42 casos de SRAG por covid-19 no estado. Os dados apontam uma redução de 60% nos casos leves, se comparado com o mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 11.397 casos.
Além disso, o número de diagnósticos de casos graves da doença caiu 58%, saindo de 100 para 42. No mesmo período, em 2024, foram registradas 35 mortes.
O grupo de risco para a SRAG envolve idosos, crianças, adolescentes, grávidas, puérperas, indígenas e profissionais de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, as crianças ficam atrás apenas dos idosos no ranking de vulnerabilidade e as vacinas disponíveis no Brasil ajudam a evitar a forma grave da SRAG.
O Ministério destaca que os pais ou responsáveis têm o dever legal de assegurar que as crianças recebam todas as vacinas recomendadas, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Negligenciar essa obrigação pode configurar violação de direitos da criança.
Estratégias de vacinação em Pernambuco
Em Pernambuco, o Programa Estadual de Imunizações (PEI-PE) segue a normativa do Ministério da Saúde (MS), que inclui o imunizante no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes, idosos e crianças, além de grupos prioritários.
- Para as gestantes, uma dose a cada gravidez.
- Para crianças, o esquema primário é de três doses.
- Para idosos, uma dose da vacina por ano.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a estratégia também contempla os grupos prioritários ou especiais, com uma dose anual. A apsta destaca que “desde o início de 2024 não há mais recomendação de esquema básico de vacina de Covid-19, independentemente do número de doses já tomadas”.
Se o usuário não tomou nenhuma dose do imunizante e não fizer parte de nenhum dos grupos relatados acima, sendo uma pessoa acima de 5 anos, saudável, pode procurar um serviço de saúde para receber uma dose da vacina de covid-19.
A Secretaria ainda explica que as estratégias de imunização são conduzia pelos municípios.
Brasil ainda possui número alto de infectados
Pouco mais de 86% dos brasileiros já receberam duas doses da vacina contra a covid-19, com 12.171.241 doses aplicadas em 2024, de acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde.
Mesmo com o avanço da vacinação, a doença continua expressiva no país e infectou 856.590 pessoas no ano passado, afirma o Ministério da Saúde. Para garantir a continuidade da vacinação, o órgão já comprou imunizantes o suficiente para atender cerca de 77 milhões de pessoas nos próximos dois anos.
A vacina contra covid-19 entra este ano no Calendário Nacional de Vacinação para idosos e gestantes. Ela já consta no calendário de crianças menores de 5 anos e é considerada uma vacina especial para os demais grupos. Hoje o SUS conta com a Pfizer, Moderna e Serum/Zalika.
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