sábado, 15 de março de 2025

Rejeição ao nome de Álvaro Porto é muito grande, e pode levar o Partido a perder membros para outros partidos se ele ficar como Presidente do PSDB


A saída da governadora Raquel Lyra do PSDB deixou incerto o futuro da legenda em Pernambuco. Raquel foi para o PSD, mas claramente pretende manter o comando do seu antigo partido, já que manteve figuras importantes na legenda, tais como, o presidente Fred Loyo e o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro. A vice-governadora Priscilla Krause fez o caminho inverso de Raquel, saiu do Cidadania e se filiou ao PSDB.

A estratégia da governadora esbarra, no entanto, na insatisfação do comando nacional do PSDB, que não viu com bons olhos a sua saída do partido. O ex-deputado federal Bruno Araújo recebeu a missão de comandar uma série de conversas, que em tese, definirá qual caminho o PSDB pernambucano deverá seguir: se ao lado de Raquel, ou na oposição. Porém o PSDB corre um serio risco de ter uma revoada de prefeitos eleitos na época e fazem parte da situação do Governo de Pernambuco com Raquel Lyra, será uma perca irreparável, pois o partido hoje soma o maior número de prefeitos eleitos e que fazem parte do PSDB e acompanham a Governadora.

Prefeitos esses que não aceitam Álvaro Porto no comando do partido, pois sabe de suas intenções que é fechar com João Campos em 2026.

A pergunta é, quantos ficaram no PSDB se Álvaro tomar as rédeas do partido? Essa é uma pergunta que só o tempo dirá.

Dentre os que defendem que o partido faça oposição à governadora, ganha força a tese de que o PSDB passe a ser presidido pelo atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), Álvaro Porto. Álvaro e Raquel se distanciaram e romperam politicamente, mantendo uma relação azeda, até mesmo em debates de temas institucionais.

Nesta semana Álvaro viajou a Brasília e foi recebido por grandes nomes do PSDB nacional, dentre eles, Aécio Neves, Bruno Araújo, o secretário-geral Paulo Abi-Ackel, além do líder do PSDB na Câmara, deputado Adolfo Viana. A principal pauta, claro, o futuro do partido no estado, que deve sim, ser entregue a Álvaro, que tem a experiência e sabedoria política necessária para devolver a legenda o seu papel de protagonista.

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