quarta-feira, 26 de novembro de 2025

PSD tem meta de eleger cinco federais em 2026

 

Foto: Divulgação

Por Edmar Lyra

A filiação do deputado federal Fernando Monteiro ao PSD não foi apenas um gesto político de peso — foi o ponto de partida de um reposicionamento profundo da sigla em Pernambuco. O ato realizado em Brasília, cercado de ministros, senadores, deputados e secretários estaduais, marcou o início de uma nova etapa para o partido comandado nacionalmente por Gilberto Kassab, que mira um salto estratégico nas eleições de 2026. A presença da governadora Raquel Lyra, do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, e de toda a comitiva pernambucana mostrou que o movimento transcende o simbolismo da troca partidária: trata-se de um redesenho de forças.

Raquel foi direta ao destacar que Fernando é o primeiro deputado federal do PSD em Pernambuco no exercício do mandato — uma frase carregada de intenção. Se Fernando é o primeiro, não será o último. O PSD trabalha com a expectativa de receber outros nomes de peso, como Mendonça Filho, Guilherme Uchôa Júnior e Fernando Rodolfo, parlamentares com capilaridade, recall eleitoral e musculatura regional. A filiação de Fernando Monteiro, portanto, é a abertura da porteira de um processo que Kassab tenta desenhar há mais de uma década, mas que agora encontra terreno fértil com a articulação de Raquel Lyra e o avanço do PSD nos municípios.

Em seus bastidores, o partido já projeta metas ambiciosas: eleger cinco deputados federais e ao menos dez estaduais em 2026. Para isso, monta palanques regionais, amplia sua interlocução com prefeitos e prepara uma chapa proporcional competitiva como o PSD não teve em nenhum outro momento em Pernambuco. A chegada de Fernando Monteiro, que possui trânsito privilegiado em Brasília e forte articulação no Agreste e no Sertão, reforça esse projeto de expansão e sinaliza aos indecisos que a sigla se torna, rapidamente, uma das mais estruturadas para o próximo ciclo eleitoral.

Não à toa, o ato contou com a presença de nomes de grande influência no governo federal — os ministros Alexandre Silveira, André de Paula e José Múcio Monteiro — reforçando que o PSD emerge como um partido de amplitude nacional, capaz de unir quadros moderados e construir pontes com diferentes frentes políticas. O discurso de Kassab, ao lembrar que tenta filiar Fernando desde 2012, teve um tom de missão cumprida, mas também de alerta: o movimento está só começando.

A comitiva pernambucana, que incluiu secretários estaduais e vereadores de Caruaru, simbolizou a dimensão municipalista do projeto. A articulação envolve bases sólidas, construção de alianças e presença em regiões estratégicas. Rodrigo Pinheiro, por exemplo, torna-se figura-chave na consolidação do PSD no Agreste, reforçando uma triangularidade política entre ele, Raquel Lyra e Fernando Monteiro.

Ao encerrar o evento, Fernando deixou claro que chega com propósito: ajudar a construir um PSD forte, competitivo e protagonista. Ao mencionar lideranças como André de Paula, André Teixeira, Túlio Vilaça e Rodrigo Pinheiro, o deputado sinalizou que o partido passa a atuar de forma organizada, conectando governo estadual, bases municipais e Brasília.

No balanço, a filiação de Fernando Monteiro é mais que um capítulo político: é o marco inaugural de uma reestruturação profunda, que pode reposicionar o PSD como um dos principais partidos de Pernambuco em 2026. O movimento começou — e promete crescer.

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