Os internos que não voltaram poderão perder, ainda, o direito ao regime semiaberto, quando forem recapturados, e vão responder a inquérito disciplinar.
Dos 1.496 presos liberados pela Justiça para a saída especial de Natal, 1.475 retornaram nesta segunda-feira (26/12). Isso equivale a 98,6% do total. Outros 21 (1,4%) não deram entrada nos presídios e, portanto, são considerados foragidos, segundo a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social. Além disso, os internos que não voltaram poderão perder o direito ao regime semiaberto, quando forem recapturados, e vão responder a inquérito disciplinar.
Os presidiários foram liberados às 7 horas da manhã da última sexta-feira (23/12) e tinham retorno marcado para 10 horas de segunda-feira, com exceção daqueles autorizados para trabalho externo, que deveriam voltar após o horário da jornada.O benefício é concedido pela Vara de Execuções Penais (VEP), ligada ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal. À Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) cabe adotar as medidas administrativas para que a ordem judicial seja cumprida. Em 22 de dezembro, a secretaria anunciou que 1.499 detentos receberiam o benefício. No entanto, antes da liberação, foi verificada conduta em desacordo com os requisitos por parte de alguns internos.
Ao final desta semana, a secretaria informará o número de beneficiados que sairão para o Ano Novo. A autorização especial valerá de sexta-feira (30), a partir das 7 horas, ao dia 2, segunda-feira, às 10 horas. A exceção vale para aqueles que têm trabalho externo e voltarão após o expediente.
Presos novamente
Durante o saidão de Natal, a Polícia Militar prendeu dois detentos liberados temporariamente para as festividades após seqüestro relâmpago, em Planaltina. O crime aconteceu na última sexta-feira (23/12). O carro e a vítima foram localizados. Em Ceilândia, em 25 de dezembro, outro homem foi preso com uma submetralhadora 9 mm, após denúncia de guerras de gangues na região. Ele também era beneficiário do saidão.
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