Com a alteração, alunos de 21 escolas classes não serão mais atendidos nas escolas parques
A briga entre pais inconformados com as mudanças de funcionamento das escolas parques e a Secretaria de Educação continua. Ontem, um grupo se reuniu no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) para pedir à Justiça a suspensão da decisão da pasta até que o modelo seja discutido com todos os interessados. Na última segunda-feira, em um encontro com os pais e outros conselhos que representam o setor, o secretário de Educação, Júlio Gregório, havia rejeitado o pedido de negociação.
Representantes do TCDF afirmaram que a representação já foi encaminhada ao corpo técnico para análise e que o Ministério Público de Contas também deverá se manifestar antes da decisão da Presidência do tribunal sobre o caso. Atualmente, as escolas parques funcionam conveniadas a 38 escolas classes. Isso significa que um aluno de uma dessas instituições tem ao menos um dia na semana para estudar artes, música e educação física nas estruturas das escola parques. Com a mudança proposta pela Secretaria de Educação, o período de ensino vira integral. Ou seja, de segunda a sexta-feira, os estudantes frequentarão os dois locais, em turno e contraturno.
A decisão gerou críticas de pais de alunos porque, a partir do momento em que o atendimento integral for implantado, o número de escolas conveniadas vai diminuir para 17, ou seja, as crianças matriculadas nas outras 21 instituições vão perder o direito de fazer parte do projeto. De acordo com a Secretaria de Educação (SEDF), o objetivo é que a qualidade do atendimento aumente. Segundo a pasta, o ensino nas escolas que perderam o convênio não será inferior ao da escola parque, já que os estudantes continuarão com as mesmas disciplinas, só que nas próprias escolas. Eles também não descartam a possibilidade de que, no futuro, haja a ampliação do número de instituições contempladas pelo novo sistema
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