Ainda em fase de discussão na Câmara dos Deputados,
em Brasília, a viabilidade da implantação do mototaxímetro em serviços de
mototáxi no país pode ter Garanhuns como uma das primeiras cidades a adotar
esse tipo de sistema.
Em reunião do Conselho Municipal de Trânsito e
Transporte de Garanhuns, no último dia 20 de dezembro, foi aprovada por
unanimidade a sugestão de iniciativa dos próprios mototaxistas no sentido de
implementar a novidade no município. Segundo a categoria, o uso do
mototaxímetro, ajudaria a combater o transporte clandestino, além de evitar
preços abusivos na cobrança de passagens, deixando o serviço oficial de
Mototáxi em Garanhuns com mais credibilidade.
O primeiro mototaxímetro do país vem sendo
desenvolvido há dois anos em uma parceria com o Inmetro. Ele funciona igual a
um taxímetro comum. Tem bandeira 1 e 2 e é resistente à água.
"Cada um cobra um valor
diferente. Com esse sistema, todo mundo pagaria o mesmo valor", disse uma
passageira. De acordo com informações obtidas pelo blog junto ao Portal da
Câmara Federal, se regularizado, o mototaxímetro terá um preço salgado,
custando cerca de 900 reais. "A ideia é boa, mas tem um custo e é
muito caro", revelou um mototaxista ao blog V&C, que ainda não
tinha tomado conhecimento da aprovação por parte do Conselho Municipal de
Trânsito e Transporte de Garanhuns. Outra sugestão aprovada pelo CMTT no último
dia 20, foi a instalação de tendas nos pontos de mototáxi para proteger os
mototaxistas de Garanhuns do sol e da chuva.
A legislação diz que compete ao município o
controle, a fiscalização bem como o estabelecimento de tarifas. Mas em
Garanhuns, como no resto do país, o mais comum é que o preço da corrida seja
negociado verbalmente entre passageiro e mototáxi. Atualmente, cerca de 300
mototaxistas cadastrados rodam pelas ruas de Garanhuns.
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