sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

PREFEITOS TERÃO DIFICULDADES EM 2017

Por Adelson do Vale

Os prefeitos eleitos e reeleitos que irão administrar os municípios brasileiros a partir de janeiro de 2017,  vão ter  muitas dificuldades para organizar os gastos públicos, e para isso será necessário revisar os contratos com as empresas prestadoras de serviços, reduzir o quadro de funcionários contratados e comissionados, extinguir algumas secretarias menos importantes sem comprometer os serviços essenciais  à população, não assinar novos contratos com fornecedores e reduzir a frota sem que os serviços básicos venha ser afetados. 

Essas são algumas medidas que os gestores municipais terão que tomar.

O atendimento básico à população não pode deixar de ser oferecido ou deixar cair a qualidade de alguns serviços como: limpeza pública (coleta de lixo), assistência social às comunidades carentes, atendimento aos serviços de saúde e educação a ainda aos núcleos de assistências a pessoas portadoras de necessidades especiais.

A crise dos municípios começou a se agravar desde 2015,  por falta de verbas públicas repassadas pelo Governo Federal, quedas  no repasse do fundo de participação dos municípios (FPM), e dos Royalties, além da diminuição nas arrecadações do ISS, ICMS, e do IPTU, que na opinião de alguns economistas especialistas em arrecadações públicas, de 2015 para cá houve uma queda estimada em torno de 10%. Os especialistas acreditam que com a crise econômica esses percentuais pode chegar a 15%,  principalmente nos municípios que estão localizados no Nordeste e que foram atingidos pela seca.

A crise econômica afeta diretamente a economia dos municípios, causada não só pelos fatores climáticos, mas sobretudo pelo desemprego em massa provocado por milhares de empresas que demitiram seus funcionários muitas encerrando suas atividades no setor da indústria e comércio lojista e do setor de bens e serviços.


Diante dessa situação os gestores precisarão ter competência, criatividade e capacidade de trabalho, cuidando do dinheiro público com o maior cuidado, sendo honestos e exigindo austeridade dos seus subordinados.

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