quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Menos água, mais consumo: a conta que não fecha Especial sobre as águas do cerrado

O cerrado sempre foi generoso com quem aposta nele. Foi no cenário de clima quente e solo seco com aspecto de savana que o Brasil expandiu a sua fronteira agrícola e escreveu a sua história de interiorização. Abrigou a construção monumental da capital Brasília. Recebeu gente de todo o país - atualmente, o bioma é a casa de mais de 30 milhões de brasileiros. Entretanto, cinquenta anos depois dessa ocupação maciça, ele começa a apresentar sinais de cansaço. A devastação de quase metade da vegetação nativa, a ocupação desordenada da região e o uso intenso dos recursos naturais estão influenciando em seu bem mais precioso: a água. Leia o especial produzido pelo Correio sobre a mais drástica crise hídrica do cerrado brasileiro. Confira os capítulos abaixo: 


Os oásis secaram

Conhecidas como berço das águas, as bacias hidrográficas do cerrado estão ameaçadas pelo crescimento do uso. Em alguns rios, já chega ao nível crítico de 40% de consumo para atividades humanas. A seca no cerrado pode prejudicar toda a distribuição de água nacional, porque o bioma distribui água para as principais reservas brasileiras.

A pressão sobre as bacias do cerrado

Crescimento populacional sem o devido saneamento básico e uso excessivo de irrigação sobrecarregam algumas bacias. Especialistas recomendam gerenciamento do recurso para evitar a crise hídrica.

Conflitos por água já são realidade no DF

Os baixos níveis dos principais reservatórios e a dificuldade de reposição do volume da água levam órgãos ambientais a forçarem economia com pagamento de taxa extra, redução de pressão e rodízio para irrigação. Falta investimentos em novos mananciais




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