Apesar do funcionamento do comércio (leia nota da CDL, abaixo), a greve geral desta sexta-feira, afetará alguns setores da economia de Garanhuns. Colégios particulares e públicos devem fechar as portas, porque os professores se engajaram ao protesto nacional. O Sindicato dos Servidores do Município também está mobilizando o funcionalismo para paralisar suas atividades.
Servidores das repartições públicas federais, caso do INSS e Correios, também vão cruzar os braços e aderir à greve contra as reformas do Governo Temer.
Curioso é que num momento turbulento desses, em que os deputados aprovaram uma reforma que penaliza o trabalhador, o Supremo Tribunal Federal, em decisão tomada nesta quarta-feira (dia 27) acabou com o teto de salário para integrantes do Executivo, Legislativo ou Judiciário.
Assim, um personagem como o ex-presidente José Sarney (PMDB) vai poder acumular legalmente todos os penduricalhos anexados ao seu salário, podendo a partir de agora receber mensalmente sem nenhum problema com a Lei mais de 73 mil reais a cada 30 dias.
A decisão do Supremo beneficia parlamentares, ex-governadores, juízes e procuradores.
Num artigo divulgado neste blog, o prefeito de Lajedo, Rossine Blesmany (PSD), se posicionou a favor da greve e defendeu que se fizesse economia no país a partir dos altos figurões do Legislativo, Executivo e Judiciário.
O STF faz exatamente o contrário: no momento em que o governo retira direitos do trabalhador, a mais alta corte do país legaliza a imoralidade, permitindo que políticos, juízes e promotores usem de artifícios para ganhar super salários.
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