Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos participaram, nesta quinta-feira (27), de um seminário sobre o matriciamento na saúde mental - intervenção de profissionais da área a partir de um planejamento. Ao todo, mais de 50 profissionais participaram de um debate sobre o tema ministrado pela médica psiquiatra Gilvanice Noblat, da Gerência de Atenção à Saúde Mental (Gasam). O momento aconteceu no auditório da Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam).
No encontro, equipes do Núcleo de Assistência a Saúde de Garanhuns (Nasg), do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Álcool e Drogas e Caps das Flores, da Atenção Básica, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Especialidades em Saúde da Mulher e da Criança (Cesmuc) estiveram presentes.
A palestra serviu como meio facilitador do processo de diálogo que deve haver entre os profissionais da área (principalmente entre saúde mental e atenção básica), para assim, oferecer possibilidades dos beneficiários do Sistema Único de Saúde (SUS) na vinculação dos serviços oferecidos. “A integração é essencial para nós que atendemos à pacientes em estado de crise, pois através da articulação em rede podemos definir os futuros encaminhamentos do paciente. Portanto, o matriciamento nos ajudará no aprimoramento do índice de qualidade do Caps”, afirmou o coordenador de Saúde Mental de Garanhuns, Raimundo Neto.
A proposta de matriciamento, formulado pelo médico Gastão Wagner, prevê, de acordo com a palestrante, a prática como um procedimento que vem para facilitar os encaminhamentos e diagnósticos; bem como promover o diálogo entre os profissionais de diversos setores por meio dos chamados “arranjos matriciais”; de forma que sejam unidos os saberes de cada especificidade.
Por fim, Gilvanice Noblat destacou que o processo seja integrado do início ao fim e que os profissionais não fiquem acomodados em sua área de atuação; deslocando-se em visitas de campo nas residências dos pacientes e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s). “Devemos pensar nos trabalhos realizados nas ruas e no atendimento que vai além do padrão, conhecendo o paciente e sua família”, declarou a psiquiatra.
Fotos: Aquilles Soares – (Secom/PMG)
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