Inaldo SampaioFoto: Colunista |
A maioria do PSB
de Pernambuco resolveu “vingar-se” do senador Fernando Bezerra e do seu filho,
Fernandinho, deputado federal e ministro de Minas e Energia, na reunião da
executiva nacional em que se discutiu a posição do partido sobre as reformas
trabalhista e previdenciária. Por 20 votos contra 5, o comando nacional
posicionou-se contra a reforma trabalhista e por 21 a 2, e uma abstenção,
contra a reforma previdenciária. Pai e filho são a favor das duas reformas e
trabalharam intensamente para levar o partido a abraçá-las. Deu pra trás. A ala
independente de Pernambuco, capitaneada pelo deputado Danilo Cabral, deu o troco
ao senador, que emplacou o filho no ministério de Michel Temer à revelia da
secção pernambucana e a deputada Tereza Cristina na liderança da bancada em
oposição a Tadeu Alencar. O racha está instituído e como o PSB não tem mais um
líder como Eduardo Campos, tende a desaguar na eleição de 2018.
A segunda derrota
Fernando Bezerra Coelho deixou a reunião da executiva do PSB antes do seu encerramento. Ao notar que sua tese de apoio às reformas trabalhista e previdenciária seria derrotada, ele imediatamente caiu fora. Foi seu 2º revés dentro do partido. O 1º foi a tentativa de emplacar João Fernando Coutinho na 3ª secretaria da Câmara Federal. Ele perdeu a vaga para JHC (AL).
Punições > O Estatuto do PSB prevê uma série de penalidades para quem desobedecer às suas decisões, que vão da advertência à expulsão. Mas é improvável que vá expulsar Fernando Pai e Fernando Filho se ambos votarem a favor das reformas propostas pelo governo Temer.
Indicação > Fernando Filho foi indicado para o Ministério de Minas e Energia por 28 dos 34 membros da bancada federal do PSB. Como a maioria desse pessoal votará contra às reformas do governo Temer, a força política do ministro junto ao presidente da República tende a cair.
Não sai > Michel Temer não vai exonerar Fernando Filho do seu governo por conta da “rebelião” do PSB, 1º partido a fechar questão contra as reformas trabalhista e da Previdência. Até porque o pai do ministro é senador e líder da bancada do partido no Senado.
Trânsito > Charles Ribeiro, diretor-presidente do Detran, participa hoje e amanhã em Salvador do II Congresso Nacional de Trânsito. Vai falar suas mudanças que implantou no órgão, entre elas reabertura dos pátios para provas de direção, telemetria e central de monitoramento on line.
Chega! > Do ex-presidente Lula no seminário sobre economia que o PT promoveu em Brasília na última segunda-feira: “Eu não sou de reclamar, mas ninguém aguenta mais. São quase 18 horas por dia tentando massacrar este pobre coitado que veio de Garanhuns”.
Marco > Do ex-governador Roberto Magalhães sobre o futuro da Lava Jato: “Espero que ela seja um marco na história do país, sobretudo na reformulação do processo eleitoral, que deu causa a isto tudo - uma parceria criminosa entre políticos, partidos e empresas privadas”
A segunda derrota
Fernando Bezerra Coelho deixou a reunião da executiva do PSB antes do seu encerramento. Ao notar que sua tese de apoio às reformas trabalhista e previdenciária seria derrotada, ele imediatamente caiu fora. Foi seu 2º revés dentro do partido. O 1º foi a tentativa de emplacar João Fernando Coutinho na 3ª secretaria da Câmara Federal. Ele perdeu a vaga para JHC (AL).
Punições > O Estatuto do PSB prevê uma série de penalidades para quem desobedecer às suas decisões, que vão da advertência à expulsão. Mas é improvável que vá expulsar Fernando Pai e Fernando Filho se ambos votarem a favor das reformas propostas pelo governo Temer.
Indicação > Fernando Filho foi indicado para o Ministério de Minas e Energia por 28 dos 34 membros da bancada federal do PSB. Como a maioria desse pessoal votará contra às reformas do governo Temer, a força política do ministro junto ao presidente da República tende a cair.
Não sai > Michel Temer não vai exonerar Fernando Filho do seu governo por conta da “rebelião” do PSB, 1º partido a fechar questão contra as reformas trabalhista e da Previdência. Até porque o pai do ministro é senador e líder da bancada do partido no Senado.
Trânsito > Charles Ribeiro, diretor-presidente do Detran, participa hoje e amanhã em Salvador do II Congresso Nacional de Trânsito. Vai falar suas mudanças que implantou no órgão, entre elas reabertura dos pátios para provas de direção, telemetria e central de monitoramento on line.
Chega! > Do ex-presidente Lula no seminário sobre economia que o PT promoveu em Brasília na última segunda-feira: “Eu não sou de reclamar, mas ninguém aguenta mais. São quase 18 horas por dia tentando massacrar este pobre coitado que veio de Garanhuns”.
Marco > Do ex-governador Roberto Magalhães sobre o futuro da Lava Jato: “Espero que ela seja um marco na história do país, sobretudo na reformulação do processo eleitoral, que deu causa a isto tudo - uma parceria criminosa entre políticos, partidos e empresas privadas”
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