A greve geral que está sendo organizada por sindicatos para esta sexta-feira (28), contra as reformas da Previdência e trabalhista, pode paralisar o transporte público, os bancos e outros setores em todo o país. E também criar um feriado de quatro dias.
Funcionários que não conseguirem chegar ao emprego na sexta ou decidirem aderir à paralisação sem comparecer a atos e passeatas têm a possibilidade de prolongar em mais um dia o feriado do Dia do Trabalho, comemorado na segunda (1º) -e ir viajar mais cedo com a família. Crianças e adolescente não terão aula, já que professores da rede estadual, municipal e da rede privada também pretendem parar as suas atividades.
Boa notícia para hotéis, agências e outras empresas envolvidas com o turismo do país? Não é o que acham associações do setor.
"A tendência é mais atrapalhar do que favorecer. Greve não é feriado. E, como ainda não é certa para muitas categorias, as pessoas não vão reservar hotéis sem ter certeza de que não trabalharão na sexta", diz Dilson Jatahy, presidente da ABIH nacional (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis).
De acordo com associações do setor, a greve pode antecipar a ida de pessoas para a própria casa na praia, por exemplo. Mas não há expectativa de que haja um aumento na procura por pacotes. Principalmente porque turistas têm planejado suas folgas com cada vez mais antecedência desde que o país entrou em crise econômica. Ou seja, quem decidiu viajar já tem tudo comprado e agendado.
"Antecipar a data de uma viagem marcada pode gerar multas e mudanças na tarifa. Fica mais caro. Então o impacto positivo nesses casos é mínimo", afirma Edmar Bull, presidente da Abav (Associação Brasileira das Agências de Viagens). Por outro lado, todos concordam que a greve pode impactar negativamente, principalmente pela desistência de quem deixou para fechar a viagem na última hora.
Nesta segunda (24), pilotos e comissários de bordo também ameaçaram parar na sexta. Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, uma nova assembleia está marcada para a quinta (27) e decidirá se a categoria vai parar os aeroportos do país. Isso pode ser determinante para turistas indecisos decidirem ficar em casa.
A Abav e a ABIH acreditam que a greve dos aeronautas não irá acontecer. "Tudo deve se resolver até sexta. Se ela realmente ocorrer, vai prejudicar muito o setor", diz Jatahy. "Esperamos que isso não atrapalhe quem está planejando o feriado há meses", completa Bull.
As associações ainda não sentiram um movimento de cancelamento ou adiamento de pacotes por esse motivo. Mas a ABIH já trabalha com a possibilidade de uma variação negativa de até 10% na taxa de ocupação média dos hotéis no feriado. A projeção inicial é de 80%.
Mesmo assim, não existe um plano traçado para reembolsar quem não conseguir viajar em uma possível greve do setor aéreo. "Talvez mudar a data da reserva ou fazer o reembolso. A prioridade deve ser sempre o cliente", afirma Jatahy.
Funcionários que não conseguirem chegar ao emprego na sexta ou decidirem aderir à paralisação sem comparecer a atos e passeatas têm a possibilidade de prolongar em mais um dia o feriado do Dia do Trabalho, comemorado na segunda (1º) -e ir viajar mais cedo com a família. Crianças e adolescente não terão aula, já que professores da rede estadual, municipal e da rede privada também pretendem parar as suas atividades.
Boa notícia para hotéis, agências e outras empresas envolvidas com o turismo do país? Não é o que acham associações do setor.
"A tendência é mais atrapalhar do que favorecer. Greve não é feriado. E, como ainda não é certa para muitas categorias, as pessoas não vão reservar hotéis sem ter certeza de que não trabalharão na sexta", diz Dilson Jatahy, presidente da ABIH nacional (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis).
De acordo com associações do setor, a greve pode antecipar a ida de pessoas para a própria casa na praia, por exemplo. Mas não há expectativa de que haja um aumento na procura por pacotes. Principalmente porque turistas têm planejado suas folgas com cada vez mais antecedência desde que o país entrou em crise econômica. Ou seja, quem decidiu viajar já tem tudo comprado e agendado.
"Antecipar a data de uma viagem marcada pode gerar multas e mudanças na tarifa. Fica mais caro. Então o impacto positivo nesses casos é mínimo", afirma Edmar Bull, presidente da Abav (Associação Brasileira das Agências de Viagens). Por outro lado, todos concordam que a greve pode impactar negativamente, principalmente pela desistência de quem deixou para fechar a viagem na última hora.
Nesta segunda (24), pilotos e comissários de bordo também ameaçaram parar na sexta. Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, uma nova assembleia está marcada para a quinta (27) e decidirá se a categoria vai parar os aeroportos do país. Isso pode ser determinante para turistas indecisos decidirem ficar em casa.
A Abav e a ABIH acreditam que a greve dos aeronautas não irá acontecer. "Tudo deve se resolver até sexta. Se ela realmente ocorrer, vai prejudicar muito o setor", diz Jatahy. "Esperamos que isso não atrapalhe quem está planejando o feriado há meses", completa Bull.
As associações ainda não sentiram um movimento de cancelamento ou adiamento de pacotes por esse motivo. Mas a ABIH já trabalha com a possibilidade de uma variação negativa de até 10% na taxa de ocupação média dos hotéis no feriado. A projeção inicial é de 80%.
Mesmo assim, não existe um plano traçado para reembolsar quem não conseguir viajar em uma possível greve do setor aéreo. "Talvez mudar a data da reserva ou fazer o reembolso. A prioridade deve ser sempre o cliente", afirma Jatahy.
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