sexta-feira, 22 de outubro de 2021

As chapas proporcionais da Frente Popular

 

Por Edmar Lyra

Diante de um cenário em que houve uma brusca mudança na forma de fazer eleições proporcionais no país, quando haverá o fim das coligações em 2022, os partidos da Frente Popular já se preparam para a formação de chapas que garantam o maior número de vagas no conjunto de forças que sustentam a hegemonia socialista em Pernambuco.

Além do PSB, que deverá eleger as maiores bancadas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o PP e o PT são vistos como dois partidos que despontam para eleger um número significativo de representantes em Brasília e na Casa Joaquim Nabuco. O Republicanos também é visto como uma legenda que poderá eleger dois federais e dois estaduais, pelo menos, portanto seria a quarta sigla com força eleitoral.

As outras duas siglas seriam o PSD e o MDB, ambas com um deputado federal cada, André de Paula e Raul Henry, respectivamente, e ambos presidentes de seus partidos. As duas legendas são extremamente importantes para a Frente Popular, pois detêm tempo de televisão representativo. A ideia seria contemplar uma das siglas na majoritária e a outra ser o destino dos candidatos a federal para viabilizar uma bancada com pelo menos três parlamentares.

Informações dão conta de que o PSD poderia ir para a majoritária, enquanto o MDB seria o destino de alguns deputados federais, mas para a Alepe, o partido de André de Paula receberia o reforço de deputados que não são do PSB, PT, PP e Republicanos, para viabilizar uma chapa competitiva que possa eleger de quatro a cinco estaduais.

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