sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

A força da federação da Frente Popular

 

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Por Edmar Lyra

Em curso em Brasília, uma federação que terá PT, PSB, PCdoB, PV e Rede Sustentabilidade está em vias de se materializar, dando sustentação ao projeto do ex-presidente Lula na disputa de 2022, pelo menos dois partidos podem engrossar esse caldo, que são o PDT que ainda tem a pré-candidatura de Ciro Gomes, e o Solidariedade, que também já avalia o ingresso neste grupo.

No âmbito estadual, se eventualmente avançar todos os partidos na federação, ela se reproduzirá em torno do candidato do PSB, e será a chapa mais atrativa das eleições de 2022. A federação, assim como qualquer partido, poderá lançar 26 candidatos a federal, sendo oito mulheres, e 50 candidatos a estadual, com quinze mulheres.

Para federal, além do voto de legenda dos partidos integrantes da federação, haverá pelo menos dois puxadores com mais de 200 mil votos cada, que seriam Pedro Campos e Marília Arraes, com a maioria dos federais de mandato e potenciais nomes, a chapa poderá eleger cerca de 15 federais no mínimo, e a depender da conjuntura alcançar a marca de 18.

Na disputa de deputado estadual, essa federação teria como puxadora Gleide Angelo e nomes fortes como Aglaílson Victor, Doriel Barros, e alguns nomes com potencial de 60 a 70 mil votos, o que permitiria entre 28 e 30 estaduais. Na equação de federal, há grande chance de os últimos ingressarem com 60 mil votos, enquanto estadual as chances são amplas de ser eleito quem tiver 30 mil votos.

Além da força de Lula e do candidato a governador do PSB, a chegada desta federação será de longe o maior ativo da Frente Popular para o jogo de 2022, onde quem quiser se eleger sem sustos terá que escolher partidos que integram a referida federação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário