Por Edmar Lyra
Após a definição de Teresa Leitão como nome para disputar o Senado na chapa encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral, a Frente Popular encerou um ciclo que na avaliação de aliados tomou tempo e energia para a construção do projeto para a sucessão de Paulo Câmara que culminou na perda do PSD de André de Paula, oficializado na chapa para o Senado de Marília Arraes, do Solidariedade.
Se muita gente já dava como certa a ida de Sebastião Oliveira, do Avante, e Eduardo da Fonte, do PP, para o palanque de Marília Arraes, na Frente Popular há quem sublinhe que poderá haver reviravolta e os dois aliados permanecerem no projeto liderado por Danilo. Na ótica de um governista em reserva, houve uma falta de diálogo com os referidos nomes por conta das necessárias prioridades para encerrar a definição da chapa majoritária, mas que agora essa movimentação ficará mais latente para ao menos ter uma última tentativa de buscar um denominador comum com os ainda aliados Eduardo e Sebastião.
Além deste movimento, existem outras frentes de trabalho que já estão em curso, como as reuniões com proporcionais que têm ajudado na proliferação do projeto liderado por Danilo Cabral em todas as regiões do estado. A expectativa será consolidar o diálogo com deputados e prefeitos no sentido de estreitar os laços e ampliar o engajamento dos aliados com o projeto maior.
Ainda na estimativa de socialistas, o mês vindouro de junho será de consolidação do projeto de Danilo Cabral, apontando para um crescimento da sua pré-candidatura nas pesquisas e principalmente no volume de ações e eventos que darão nova dinâmica à postulação para engatar um ritmo de crescimento rumo ao segundo turno.
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