Por Edmar Lyra
Nos bastidores da política pernambucana, poucos nomes se consolidaram com tanta influência no legislativo quanto Eduardo da Fonte. Presidente estadual do Progressistas (PP) e atualmente em seu quinto mandato como deputado federal, ele soube transformar o partido em uma peça-chave para a governabilidade do estado, ocupando um espaço estratégico em diferentes gestões.
A trajetória do PP em Pernambuco demonstra essa relevância. Durante os governos de Eduardo Campos, Paulo Câmara e agora Raquel Lyra, o partido foi fundamental para o avanço de pautas prioritárias. Esse posicionamento não foi fruto do acaso, mas da habilidade política de Eduardo da Fonte em consolidar a legenda como um eixo de apoio indispensável à governabilidade.
O pleito de 2022 reafirmou essa força. Além da reeleição de Eduardo da Fonte, o partido ampliou seu espaço com a eleição de Lula da Fonte para a Câmara dos Deputados. Esse movimento estratégico garantiu à legenda ainda mais influência no cenário político estadual e nacional, credenciando Eduardo da Fonte a alçar voos maiores.
Agora, com Raquel Lyra filiada ao PSD e à frente de uma nova fase de sua gestão, o PP se mantém como um dos principais pilares de sustentação do governo. Essa aliança fortalece não apenas a base política da governadora, mas também pavimenta o caminho para novas articulações, incluindo a possibilidade de Eduardo da Fonte disputar o Senado em 2026 na chapa pessedista.
Caso essa costura política se concretize, Eduardo da Fonte poderá consolidar ainda mais sua trajetória, levando o Progressistas a um patamar de protagonismo ainda maior em Pernambuco. Mais do que um partido de apoio, o PP se posiciona como um verdadeiro fiador da governabilidade estadual, e Eduardo da Fonte, como seu principal articulador, pavimenta um caminho que pode levá-lo a um dos postos mais estratégicos da política pernambucana.
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