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Givaldo
Calado de Freitas
Já chega novembro. Estamos às suas portas. Já, já, dezembro. E Garanhuns
continua fria e chuvosa. Chuva esta, branda. É certo. Mas ainda presente. Como
que saudosa da cidade. Mesmo antes de ir embora. E no que pese quase novembro.
Quase dezembro. Como o templo flui...
Também garoando a minha cidade. Esta, a ofertar seu adorno. Que desce de
suas Sete Colinas - Magano, Antas, Columinho, Ipiranga, Monte Sinai, Quilombo e
Triunfo e desce na cor cinzenta, ocupando nossos logradouros e avenidas. Cor
que lhe empresta uma atmosfera europeia. Inglesa, mesmo!
No particular, bonita, linda e bela. Como toda a cidade. Mas, pelo adorno... mais bonita, mais linda e mais bela. Ou belíssima, como recomenda meu entusiasmo.
No particular, bonita, linda e bela. Como toda a cidade. Mas, pelo adorno... mais bonita, mais linda e mais bela. Ou belíssima, como recomenda meu entusiasmo.
Ao longo de todas as estações - primavera, verão, outono e inverno. Sim,
no verão, também, posto que aquela madame do Shopping Cidade São Paulo, não
acredite. E ouse me dizer. E repetir: “Não acredito! Lá? Du-vi-do...”. Ela, que
só imagina fome, miséria e falta d'água potável para beber por essas bandas. Essa
elite paulista... E ainda vem ao Norte e Nordeste brasileiros pedir votos para
seus candidatos. Para depois... Ah! Para depois...
Sou, positivamente, um garoto propaganda da minha cidade. Dela, não lhe
cobro nada por esse mister. Nadinha! Pelo contrário, agradeço. Por me permitir,
logo eu, assim dizer dela por onde passo. E o faço convicto de que não estaria
fazendo nenhuma propaganda enganosa.
Tenho amigos,
muitos, que vêm à Garanhuns. E deles recebo retornos mil. “A sua cidade é
maravilhosa, Givaldo. Mais que bonita, como diz, você, Givaldo. Mais que linda,
como murmura, você, Givaldo. Mais que bela como apregoa, você, Givaldo. Ela é
mais que belíssima, como dita seu sensato entusiasmo, Givaldo.”
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Figura Pública. Empresário.
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Crônica redigida em 25/10/2017.
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