terça-feira, 1 de setembro de 2020

PERNAMBUCO: Aulas presenciais do ensino superior podem voltar em 8 de setembro; ensino básico segue suspenso

Por Portal Folha de Pernambuco

Secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amâncio - Foto: Heudes Regis/SEI
As aulas presenciais em instituições de ensino superior das Macrorregiões 1, 2 e 4 (delimitada na Geres VIII ,com sede em Petrolina) receberam o aval do Governo do Estado para serem retomadas a partir do próximo dia 8 de setembro. A data foi anunciada pelo secretário estadual de Educação, Fred Amâncio, em entrevista coletiva online na tarde desta segunda-feira (31). O secretário também anunciou a prorrogação do decreto sobre a Educação Básica em todo o Pernambuco, mantendo as aulas suspensas até o dia 15 de setembro.

A macrorregião 1 engloba a Região Metropolitana do Recife e as Zonas da Mata Norte e Sul; e a 2 compreende os municípios de Caruaru, Garanhuns e seus entornos, no Agreste. Já a 8ª Geres, que faz parte da macrorregião 4, reúne as cidades do grupo que tem como polo o município de Petrolina, no Sertão. Estão fora dessa autorização de aula presencial do Ensino Superior a macrorregião 3 e as Geres com sede em Arcoverde, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira, assim como as duas Geres que são da macrorregião 4 com sede em Ouricuri e Salgueir

De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, também presente na coletiva, ainda não é possivel igualar a situação epidemiológica de todas as regiões de Pernambuco. "Ainda não há uma homogeneidade dentro das proprias macrorregiões. Ainda temos situações em algumas das Gerências Regionais de Saúde (Geres) que ainda exigem cuidado. A gente ainda não tem esse comportamento uníssono nos 15 dias em todas as regiões. É por isso que nós não vamos tomar medidas homogêneas para todas as macrorregiões do Estado", explicou. 

Segundo o Governo de Pernambuco, o protocolo para o retorno das aulas nas faculdades será divulgado até a próxima sexta-feira (4), e caberá a cada instituição a decisão da retomada - ou não - das aulas. "Além de se tratar de uma autorização dada pelo Comitê de Combate à Covid-19, vale destacar que é um público adulto atendido. Outro ponto a ser destacado é que esse processo de retomada vai ser feito em etapas, e as aulas poderão assumir, a partir da decisão das instituições, várias configurações", observou Fred Amâncio.

O retorno das aulas presenciais nas faculdades, segundo o Governo de Pernambuco, será escalonado. Na primeira etapa, que começa dia 8, as instituições de ensino só poderão receber até 25% da sua capacidade. No dia 14 de setembro, as atividades poderão ser retomadas com com até 50% da capacidade de estudantes. O retorno às aulas presenciais segue nos dias 21 e 28 de setembro, estando as instituições estão autorizadas a retomarem as atividades com 75% e 100% de sua capacidade, respectivamente. "A própria instituição vai definir quais são as turmas e cursos que vão retomar. É uma decisão que vai caber a cada uma das instituições. Mas a nossa sugestão é que a grande prioridade seja dada para os estudantes concluintes", indicou o secretário Fred Amâncio. 

Cursos Livres
Os cursos livres, que já haviam voltado às atividades, poderão atender 100% de sua capacidade a partir também de 8 de setembro. Representada por cursos de línguas, formação e qualificação profissional, música e outros, a categoria educacional não se enquadra como ensino básico ou superior.

A retomada das aulas presenciais dos cursos livres acontece de forma escalonada desde 17 de agosto, etapa em que as instituições de ensino foram autorizadas a atender estudantes a partir de 18 anos e receber até 25% da sua capacidade. No dia 24 de agosto, as instituições deram início à segunda etapa da retomada, atendendo até 50% da capacidade de estudantes, tendo idade mínima de 15 anos. A partir desta segunda-feira (31), as instituições poderão contar com 75% da capacidade do corpo discente, com alunos a partir de 11 anos de idade, e, por fim, no dia 8 de setembro, 100% da capacidade. 

Já os cursos preparatórios para Enem, SSA e outros vestibulares ou cursos de disciplinas específicas da educação básica (matérias isoladas, por exemplo), e os cursos técnicos do nível médio não estão autorizados a retornar.

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