Como parte da programação da 21ª Fenearte, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) está com um stand no Centro de Convenções com a exposição Patrimônio Vivo de Pernambuco – A pessoa como Patrimônio. Por meio de registros documentais, fotos e vídeos, a mostra apresenta o panorama atual do Registro dos Patrimônios Vivos de Pernambuco, edital promovido pela Fundarpe, com os 75 titulados entre 2005 e 2021. O stand fica localizado na Rua 21, número 600/601.
A proposta é destacar as regiões e localidades onde residem e trabalham pessoas, grupos e comunidades dedicadas à produção da arte e especialmente à manutenção da memória cultural e da salvaguarda de nossos patrimônios culturais.
A exposição conta ainda com cartas que identificam os Patrimônios Vivos e um mapa que distribui eles nas regiões, considerando a residência e não o nascimento, além de uma TV com minidocumentários sobre todos os 75 titulados.
Segundo Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe, a diversidade cultural que a relação dos Patrimônios Vivos do Estado de Pernambuco traduz a força e vitalidade da cultura pernambucana, feita e mantida por pessoas que há tempos compartilham seus conhecimentos e ofícios tradicionais com as novas gerações.
“Reconhecer suas trajetórias de vida é uma forma de valorizar essa dinâmica de repasse dos saberes que se dá em ambientes familiares ou comunitários, e principalmente reconhecer a sua contribuição para a preservação e salvaguarda do patrimônio cultural imaterial de Pernambuco”, destaca o presidente da Fundarpe.
Além da exposição, a Fenearte oferece uma programação selecionada pela Fundarpe, inteiramente focada na valorização da cultura pernambucana com destaque para apresentações de Patrimônios Vivos de Pernambuco e grupos de várias regiões do Estado.
Entre as atrações: Salustiano e a Rabeca Encantada, Cavalo Marinho Boi Pintado do Mestre Grimário, Mestre Zeca do Rolete, Coco de Mulheres, Tribo Indígena Carijós Caboclinhos, Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu, Coco Raízes de Arcoverde, Coco de Fulô, Mestre Galo Preto e o Bloco da Saudade.
PATRIMÔNIO VIVO - Desde o ano 2005, o Governo de Pernambuco reconhece anualmente Mestres, Mestras e Grupos ligados às culturas populares e tradicionais como Patrimônio Vivo de Pernambuco, promovendo a valorização dos saberes e fazeres tradicionais e das pessoas como patrimônio, contribuindo cada vez mais para a consolidação das políticas de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial em nosso estado.
Por meio do concurso do RPV, instituído pela Lei Estadual nº 12.196, de 02 de maio de 2002, já foram reconhecidas 49 pessoas físicas e 26 grupos, totalizando 75 Patrimônios Vivos, nas quatro grandes regiões de Pernambuco (Metropolitana, Matas, Agreste e Sertão), que representam diferentes segmentos culturais como mamulengo, caboclinhos, cavalo marinho, frevo, reisado, pastoril, brinquedos artesanais populares, artesanato em barro, em couro e madeira, artes cênicas, música popular, literatura de cordel e xilogravura, saberes das parteiras e benzedeiras e também práticas culturais e religiosas de referência para povos e comunidades tradicionais, comunidades quilombolas e religiosas de matriz afro-indígena brasileira.
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Cultura de Pernambuco
Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe
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