quinta-feira, 22 de junho de 2023

Turismo interno

 


Foto: Hesíodo Góes

Por Edmar Lyra

O turismo sempre foi uma das molas propulsoras do desenvolvimento mundial. Em Pernambuco não é diferente, os festejos de momo e juninos trazem anualmente pessoas do mundo inteiro que sonham em conhecer a rica diversidade cultural. Entre 2020 e 2022 o mundo se viu diante do maior desafio da humanidade, que foi a pandemia da Covid-19 que possibilitou um avanço tecnológico, como a inteligência artificial, que se tornou realidade em todos os cantos do mundo, mas também trouxe consequências devastadoras e uma delas foi o turismo, que sofreu o período da pandemia e agora lida com um custo muito mais elevado.

Passagens e hospedagens para os grandes centros do Brasil ou para o exterior se tornaram mais caros do que era até 2019. Mas em toda crise há uma oportunidade, e isso pode ser determinante para o fortalecimento do turismo interno. No caso de Pernambuco, há uma gama de belezas naturais que muitos pernambucanos sequer conhecem, a exemplo de Petrolina com suas produções de uvas, mangas e vinhos, de Triunfo com sua beleza natural, além de cidades como Gravatá, Garanhuns, Bezerros e Taquaritinga do Norte, que possuem grande potencial para o turismo interno. Hoje Pernambuco conta com os aeroportos de Araripina, Caruaru, Garanhuns e Serra Talhada, para aeronaves de pequeno porte, e Petrolina para aeronaves de voos comerciais.

A governadora Raquel Lyra, ciente da potencialidade turística de Pernambuco, decidiu criar o Festival de Inverno de Pernambuco, abrangendo cidades como Taquaritinga do Norte, Bezerros, Triunfo, Gravatá e Garanhuns, esta última com um festival consolidado, que pode servir de inspiração para as outras cidades. A ideia da tucana remonta os tempos do governo Jarbas Vasconcelos, que instituiu o Circuito do Frio, sendo um sucesso absoluto no período em que esteve presente no estado.

A chegada deste novo modelo do governo de Pernambuco cria um círculo virtuoso para a população do interior do estado, fomentando não só o turismo, mas toda a cadeia produtiva que vem com ele, como hotéis, restaurantes, artesanato e outros setores que se beneficiam deste olhar diferenciado que o turismo merece ter.

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