Por Edmar Lyra
A decisão da governadora Raquel Lyra de exonerar indicados do PL de órgãos do governo fortaleceu a tese de afastamento do partido da base governista. Esse movimento gerou uma expectativa para que a especulada troca do DETRAN se confirme, priorizando a aliança com o PP, do deputado federal Eduardo da Fonte, que deverá indicar o presidente do órgão.
Este movimento tende a fidelizar a bancada do PP na Alepe, composta por oito deputados estaduais, que já entregava mais votos do que o PL nas votações de interesse do Palácio do Campo das Princesas. Mas não é o único fator, ontem o deputado estadual João Paulo, liderança histórica do PT, defendeu que o partido se una em torno de Raquel Lyra. A legenda possui três deputados estaduais, além do próprio, Doriel Barros e Rosa Amorim.
Este movimento ocorre em meio às discussões sobre a vice de João Campos que tende a não ficar com o PT, condição que era colocada pelo partido para manter a aliança na capital pernambucana e permanecer na oposição ao governo estadual. Caso se concretize o movimento de aproximação com o PT, a governadora Raquel Lyra passará a ter uma relação ainda melhor com o presidente Lula e o Palácio do Planalto e terá condições até mesmo de formalizar uma aliança com o partido na busca pela reeleição em 2026.
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