SOLTURA: ''Fui querer ser amostradinha, passei mais 14 dias presa'', diz Deolane

A influenciadora se posicionou através do Instagram após sair da Colônia Penal Feminina de Buíque

Por Adelmo Lucena

            Foto: Reprodução/Instagram

A influenciadora Deolane Bezerra se pronunciou após ter sido liberada da Colônia Penal Feminina de Buíque, no interior de Pernambuco, a cerca de 280 km do Recife, nesta terça-feira (24). Investigada na Operação Integration, que apura jogos ilegais e lavagem de dinheiro, ela foi solta por decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que beneficiou 18 investigados, ao todo.

Em um story no Instagram, Deolane apareceu na companhia da mãe, Solange Bezerra, que também foi liberada nesta terça. Na gravação, também aparece o padrasto da influenciadora.

“Estou aqui com ‘mamis’, contando as aventuras da cadeia. Eu tava presa, Meu Deus do céu. Já comi uma tripinha… Vou falar tudo para vocês aqui, tá? Eu só estou organizando as ideias”, iniciou.

“Eu fui querer ser amostradinha, passei mais 14 dias presa. Enfim, meu Deus do céu, é tanta coisa para contar. Mas estou firme e forte, acreditando sempre na justiça de Deus, porque ele é fiel e justo”, completou, de forma descontraída.

A influenciadora é acusada de criar um site de apostas para lavar dinheiro de jogos ilegais, de acordo com a Polícia Civil de Pernambuco. A ação foi desencadeada contra uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões num esquema de lavagem de dinheiro de jogos de azar.

Após ser presa, Deolane confirmou que adquiriu uma Lamborghini Urus S, por R$ 3,85 milhões. Ela pertencia a Darwin Filho, CEO da Esportes da Sorte, que também é investigado pela polícia.

As investigações da Polícia Civil afirmam que os pagamentos à vista pela compra e pela venda de carros de luxo feitas pela empresa e pelo empresário geraram indícios de que houve "lavagem de dinheiro proveniente do jogo do bicho e de apostas esportivas". O jogo do bicho é ilegal no Brasil.

A influenciadora abriu uma empresa de apostas, ZEROUMBET, com capital de R$ 30 milhões. A Polícia afirma que a empresa foi aberta para lavar dinheiro de jogos ilegais.