Gestora estadual defendeu que o debate sobre as eleições seja realizado apenas em 2026
Por Betania Santana
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Depois de reforçar que considera um desserviço antecipar as discussões sobre a eleição de 2026, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), responsabilizou a oposição por ter iniciado esse movimento. A gestora garantiu que seu foco segue nas atividades administrativas do Estado.
“Quem faz a discussão do processo eleitoral agora é a oposição. Meu trabalho é governar. Eu fui eleita para governar Pernambuco. Nós encerramos, agora, a primeira metade do nosso mandato e vamos trabalhar para fazer as entregas que nos comprometemos”, disse Raquel, ontem, no programa Ponto de Encontro, na Rádio CBN, apresentado pelo jornalista Elielson Lima.
A gestora defendeu que a discussão sobre 2026 seja feita em 2026. “Parece perto, mas ainda está muito longe. A gente inicia agora a segunda metade do nosso mandato com muita coisa pra fazer, com trabalho na rua, de licitações, de fiscalização de obra, de entrega. Muita coisa ainda vai acontecer e precisa de capacidade de união.”
Enfatizou ter sido eleita para unir o Estado e registrou que os gestores dos 184 municípios são testemunhas do que tem acontecido. “Esse sentimento já é visto pelos prefeitos. Pode conversar com qualquer um deles, todos têm a parceria do Governo de Pernambuco, independentemente da bandeira partidária pela qual foram eleitos ou de quem votaram pra deputado, pra senador e pro próprio Governo do Estado ou pro Governo Federal”, sustentou.
Parcerias
A gestora também ressaltou que está construindo parcerias com as prefeituras e acelerado as entregas. “E já conseguimos, sim, em janeiro de 2025 fazer entregas robustas, evidenciando que a mudança está acontecendo em Pernambuco. E ela se faz todos os dias, para entregar comida na mesa, para fazer o nosso Estado crescer, para liderar um processo de desenvolvimento, para dar credibilidade ao Estado, segurança jurídica aos investidores. E esse é um trabalho que está só começando”, prospectou.
Partido
A governadora afirmou também não ser prioridade agora definir seu futuro partidário. “O relevante de tudo é que estamos governando Pernambuco. Independentemente do partido em que eu esteja, os compromissos são os mesmos”, asseverou.
A tucana observou ter colocado as inquietações em relação ao PSDB.
“O partido foi perdendo um pouco da sua essência, da sua história, diminuindo de tamanho. É sempre tempo de poder revisitar seus valores e se reposicionar no cenário político local e nacional”, atestou, acrescentando ser grata à legenda.
Informou estar conversando com outros governadores e com a cúpula do partido sobre federação ou fusão com outras siglas. “No momento em que tomar qualquer tipo de decisão, eu mesma comunicarei à política pernambucana, à imprensa. Sou porta-voz de mim mesma”, cravou.
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