A conturbada saída da vereadora Marília Arraes (PT) do PSB continua gerando farpas entre a legisladora e seu antigo partido. Dessa vez, o tensionamento chegará a Justiça, com a decisão da direção estadual da sigla de processá-la por críticas feitas em entrevista a uma rádio, no Sertão. Ela reclama que o seu antigo partido quer persegui-la por "crime de opinião".
No último fim de semana, Marília acusou o PSB de ser "o epicentro da corrupção em Pernambuco". Ontem, a direção socialista enviou nota classificando as declarações da ex-filiada como "rancorosas" e "inverídicas". "A direção estadual do Partido Socialista Brasileiro decidiu acionar o departamento jurídico da legenda para que sejam tomadas medidas judiciais cabíveis contra as acusações infundadas que Marília Arraes faz ao partido", resumiu a nota.
Procurada pela reportagem, a legisladora classificou como autoritária a postura do partido. "Isso confirma o que venho dizendo faz tempo, que o PSB instalou uma ditadura no Estado. Querer processar uma parlamentar por crime de opinião. Não foi a primeira vez que expressei essa opinião sobre o partido, eles tinham adotado uma postura de me ignorar e substimar, mas eles devem ter se incomodado comigo", afirmou Marília Arraes. A vereadora ainda rebateu a ofensiva, em seu perfil no Facebook, onde compartilhou links de matérias com denúncias contra seu antigo partido
Nenhum comentário:
Postar um comentário